@MASTERSTHESIS{ 2013:827757495, title = {AS MENINAS DE HELENA: deficiência intelectual, inclusão e mercado de trabalho em São Luís}, year = {2013}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/258", abstract = "A pesquisa em foco ressalta que, atualmente, há a percepção de que um número reduzido de mulheres com deficiência intelectual se encontram inseridas no mercado formal de trabalho e que, em geral, essa inserção se dá em cargos que exigem baixa qualificação profissional e má remuneração. Fato que, em tese, compromete o objetivo do processo de emancipação financeira e intelectual dessas mulheres alunas frente à sociedade. Visando, pois, desmistificar esta visão préconcebida acerca da mulher aluna com deficiência intelectual, a pesquisa, de cujos estudos decorrem esta dissertação de mestrado, propõe-se analisar o acesso e a permanência das mulheres com Deficiência Intelectual, egressas do Centro de Ensino de Educação Especial Helena Antipoff, no mercado de trabalho em São Luís. Os dados empíricos foram coletados por meio da entrevista semiestruturada, e da observação direta, pela possibilidade de se obter um maior detalhamento das informações acerca do objeto pesquisado. Foi realizada com 04 (quatro) profissionais: 02 (duas) trabalhadoras deficientes intelectuais, com vínculo empregatício em 02 (duas) empresas de iniciativa privada: 01 (uma) da rede hospitalar e outra na área de comércio varejista de mercadorias em geral (supermercado); 01 (uma) Coordenadora do Núcleo de Inclusão ao Trabalho/ Centro de Ensino de Educação Especial Helena Antipoff (NIT-CEEEHA) e 01 (um) Coordenador do Setor de Responsabilidade Social da empresa (supermercado). As entrevistas forma gravadas, transcritas na íntegra e analisadas qualitativamente por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin (2007). Como procedimentos utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a documental. Na pesquisa bibliográfica, buscaram-se publicações (livros, periódicos, dissertações, teses) e, na documental, os documentos legais (leis, decretos, resoluções), que contribuíram teoricamente para o desenvolvimento da pesquisa. Como resultado da pesquisa, pontua-se que as empresas contratam pessoas com deficiência intelectual em virtude da obrigatoriedade imposta por lei, e, em decorrência da fiscalização realizada pelo Ministério Público do Trabalho, justificando a dificuldade de contratação por falta de escolaridade, qualificação profissional e pela inadequação para recebê-las. Entretanto, vale ressaltar que a lei de cotas constitui uma abertura, pois possibilita as pessoas com deficiência intelectual terem acesso ao mercado de trabalho como reconhecimento das suas potencialidades, o que favorece a sua contratação em diferentes categorias.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }