@MASTERSTHESIS{ 2018:139826192, title = {POLÍTICA MONETÁRIA E INFLAÇÃO NO BRASIL: pressões básicas e mecanismos de propagação do nível geral de preços entre 2000 e 2015.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2345", abstract = "Durante a década de 1980 no Brasil, os preços aumentaram de forma exorbitante, cerca de 260% a.a. Para “tentar” resolver esse problema, em 1999 houve uma mudança significativa na condução da política monetária brasileira, a implementação do Regime de Metas de Inflação (RMI). Contudo, esse regime sugere que, para combater a inflação, faz-se necessário agir de forma bastante rígida, com altas taxas de juros, o que pode afetar negativamente o nível de atividade econômica. No entanto, acredita-se que a inflação brasileira tem sido afetada basicamente pela oferta (custos) e não pela demanda, o que pode refutar a ideia de que os juros sejam o melhor remédio para conter a inflação. Nesse sentido, este trabalho visa entender, com base no método utilizado por Noyola Vásquez e Osvaldo Sukel, o que mais afetou o nível geral de preços no Brasil a partir do início da década de 2000 até 2015, ano em que a inflação voltou a crescer acima dos dois dígitos. Para isso, dividiu-se este trabalho em três partes, sendo que na primeira, mostra-se o desenho da política monetária e, posteriormente, faz-se uma breve revisão de literatura acerca da inflação, com foco nos trabalhos de Vásquez (2000) e Sunkel (2000), tendo em vista que estes não atribuem às variações na inflação, somente pressões de demanda, mas sim, apontam a existência de pressões inflacionárias básicas como pressões cambiais, além dos mecanismos de propagação da inflação, que podem limitar as políticas antiinflacionárias. Posteriormente, discute-se sobre o RMI, destacando sua fundamentação macroeconômica, desenho institucional, em especial, o brasileiro, e algumas críticas ao RMI com base em estudos já realizados. Por fim, mostra-se o que mais pressionou a inflação desde a implementação do RMI, destacando as pressões inflacionárias básicas no caso brasileiro e seus mecanismos de propagação. Assim, evidencia-se que a política monetária com base no RMI precisa ser revisada, já que esse regime é bastante rígido, sendo necessário altas taxas de juros. Contudo, no caso brasileiro, as pressões inflacionárias tem sido basicamente de custos (câmbio, quebra de safra e preços administrados) e não “exclusivamente de demanda”.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE ECONOMIA/CCSO} }