@MASTERSTHESIS{ 2018:937602053, title = {EFEITO DO EXTRATO DE Dysphania ambrosioides (L) NA RESPOSTA DE NEUTRÓFILOS HUMANOS.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2339", abstract = "Os neutrófilos dispõem de mecanismos rápidos de resposta imune a patógenos como a fagocitose e a liberação de potentes mediadores inflamatórios pré-formados ou não. No entanto, a ativação exacerbada dessas células está relacionada com a piora de algumas doenças inflamatórias e com os efeitos danosos nas infecções crônicas. A busca de novas fontes de moléculas que auxiliem na regulação desses mecanismos faz-se necessária. Nesse contexto, os produtos naturais são uma possibilidade interessante, e a espécie vegetal Dysphania ambrosioides (mastruz) apresenta diferentes atividades biológicas demonstradas em modelos experimentais. Neste trabalho, foi avaliado o efeito in vitro do extrato bruto hidroalcoólico de Dysphania ambrosioides (EHDa) em neutrófilos humanos. Para tal, neutrófilos do sangue periférico de doadores saudáveis foram tratados com EHDa nas concentrações de 5, 50 ou 125 µg/mL. Para o ensaio de fagocitose as células foram tratadas por uma ou quatro horas e incubadas com leveduras de Candida albicans-GFP (Green Fluorescente Protein) na proporção de 1:2 (célula: levedura), por 30 minutos, e analisada por citometria de fluxo. O EHDa não interferiu na atividade fagocítica dos neutrófilos, independente das concentrações e tempo de tratamento. Para avaliação da degranulação, os neutrófilos foram tratados por uma ou duas horas e marcados com anticorpos Anti-CD63 (grânulos primários), Anti-CD66b e Anti-CD15 (grânulos secundários) e Anti-CD14 (vesícula secretora). O EHDa estimulou a migração da vesícula secretora e grânulos secundários de maneira dose dependente, nos dois tempos avaliados. Já para os grânulos primários, no tempo de uma hora, apenas a maior concentração (125 µg/mL) induziu a exocitose desses, e em duas horas, esse efeito foi observado nas duas maiores concentrações (50 e 125 µg/mL). Quanto ao burst oxidativo, os neutrófilos tratados com EHDa por uma ou quatro horas, foram posteriormente estimulados ou não com acetato miristado de forbol (PMA); a produção dos reativos foi quantificada via quimioluminescência dependente de luminol e lucigenina. Como resultado, o tratamento induziu o burst oxidativo de forma semelhante nos dois tempos. E quando os neutrófilos receberam o estímulo posterior com PMA, nos grupos tratados com o extrato houve uma redução na produção desse reativos, e na maior concentração (125 µg/mL) essa redução foi mais expressiva. Já a liberação das NETs (Neutrophils Extracellular Traps) foi avaliada de forma quantitativa (emissão de fluorescência pelo método de Sytox® Orange) e qualitativa (por microscopia de fluorescência). O tratamento mostrou uma tendência de estimular NETs, porém, não foi significativo. E quando os neutrófilos foram tratados com EHDa e estimulados com PMA, o tratamento mostrou potencial de regular esse mecanismo de neutrófilos, semelhante ao resultado do burst oxidativo. O tratamento com o extrato hidroalcóolico de Dysphania ambrosioides estimulou os principais mecanismos efetores de neutrófilos humanos, sem manter essa ativação em níveis potencialmente deletérios para o organismo, além de modular a resposta num contexto de “super-ativação” na presença do PMA. Esses resultados reforçam a perspectiva de uso do mastruz como terapia, podendo ser aplicado em patologias infecciosas e/ou inflamatórias.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }