@MASTERSTHESIS{ 2018:1618055706, title = {Análise do papilomavírus humano (hpv) 16 e variantes genéticas associadas ao câncer do colo do útero em São Luís - Maranhão, Brasil}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2219", abstract = "Introdução: O câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer que mais afeta as mulheres em todo o mundo, com mais de 80% dos casos ocorrendo em países em desenvolvimento. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer mais frequente na população feminina sendo que o HPV está presente em aproximadamente 90% dos casos. Dentre os tipos virais, o HPV 16 apresenta elevada oncogenicidade sendo o mais prevalente em tumores cervicais. Evidências sugerem que as variantes de um mesmo tipo de HPV podem interferir biologicamente e etiologicamente no desenvolvimento do câncer de colo do útero. Objetivo: Objetivou-se estimar a frequência das variantes intratipo de HPV 16 em amostras do câncer do colo do útero de mulheres diagnosticadas em dois hospitais de referência em Oncologia no município de São Luís, Maranhão, no período de 2016 a 2017. Material e métodos: Dados socio-demográficos foram obtidos através de questionários aplicados às pacientes. Fragmentos tumorais de colo do útero foram coletados e submetidos a extração de DNA e, posteriormente, foram realizadas reações de Polymerase Chain Reaction (PCR) para a detecção do HPV. Foi utilizada a técnica de PCR Nested e os primers utilizados foram PGMY09/11 para o primeiro round e GP+5/6 para o segundo round. As amostras positivas foram submetidas a técnica de sequenciamento automatizado para a genotipagem do tipo viral. Para a caracterização das linhagens de HPV 16, amostras positivas foram submetidas a PCR utilizando primers específicos para amplificação das regiões LCR e E6 do vírus HPV 16. Resultados: Foram analisados os dados de 120 pacientes com câncer de colo do útero. A maioria das mulheres estava na faixa etária entre 41 e 54 anos de idade (44/36.67%), possuíam escolaridade até o ensino primário (51/42.50%), renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos (66/55%) e eram casadas/união consensual (62/51.67%). Não houve resultado estatisticamente significativo entre a associação do HPV e variáveis sócio-demográficos e associadas a fatores de risco para o câncer do colo do útero (p<0.05). O HPV esteve presente em 88 mulheres (73%). Os tipos mais prevalentes foram o HPV 16 (47/54%), o HPV 18 (12/13.8%), o HPV 35 (6/6.9%) e o HPV 45 (5/5.7%). Dentre as 47 positivas para HPV 16, em 23 amostras foi identificada a variante A (49%), seguida pela variante D em 20 casos (43%) e as variantes B e C apresentaram 2 casos cada (4%). O tipo histológico de maior prevalência em tumores com HPV 16 foi o carcinoma epidermoide em 34 amostras (72%), seguido pelo adenocarcinoma em 5 amostras (11%). Observou-se que houve associação estatisticamente significativa entre as variantes de HPV 16 e os tipos histológicos dos tumores estudados (p<0,001). Conclusão: O conhecimento das variantes do HPV 16 fornecerá dados sobre a influência das mesmas com aspectos patológicos e oncogênicos das lesões de colo do útero.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }