@MASTERSTHESIS{ 2017:445609416, title = {HERBÁCEAS EM ÁREAS DE DUNAS DA ILHA DO MARANHÃO: DIVERSIDADE, RIQUEZA E CONSERVAÇÃO.}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2107", abstract = "O litoral brasileiro tem aproximadamente 9.200 km de extensão, apresentando uma variedade de formações geomorfológica, com ambientes e ecossistemas complexos e altamente frágeis. Os ambientes costeiros do Brasil são altamente impactados e explorados, devido à expansão imobiliária, queimadas, dentre outros; ações que tem causado uma forte pressão sobre a vegetação. Nesse contexto, a composição herbácea é de fundamental importância para as dunas, uma vez que vegetação herbácea ajuda na contenção do solo, além de serem consideradas indicadoras de ambientes alterados, por esse estrato serem sensíveis às mudanças bruscas no microclima e do solo. Apesar do Maranhão ter o segundo litoral mais extenso do pais, estudos sobre o estrato herbáceo para áreas de restingas e dunas ainda são escassos. O objetivo deste estudo foi identificar as espécies dominantes nas áreas de dunas, registrar a composição herbácea nas dunas antropizadas e conservadas, além de verificar a diversidade, riqueza e degradação da vegetação. Diante disso, o presente estudo foi desenvolvido nas dunas antropizadas e conservadas da Ilha do Maranhão. As coletas ocorreram entre maio de 2015 e maio de 2016. O estrato herbáceo foi amostrado através do método de parcelas, distribuídas em transectos de 100m, paralelos entre si e perpendiculares ao mar, totalizando 50 parcelas de 1×1m, em cada área. Foram registrados dados como riqueza, diversidade e cobertura vegetal das herbáceas de ambas as áreas. A fim de avaliar a diferença da composição e o grau de antropização nas áreas foram usados os testes: W de Shapiro-Wilk (distribuição dos dados), t de Student (Riqueza de espécies), t de Hutcheson (comparação da diversidade). Ao todo, foram registrados 3.643 indivíduos, inseridos em 91 espécies, 59 gêneros e 27 famílias. Foram amostradas nas dunas antropizadas 2.075 indivíduos, 77 espécies em 24 famílias. Enquanto que nas dunas conservadas registrou-se 1.568 indivíduos, 60 espécies em 25 famílias. As cinco espécies que apresentaram maior valor de importância (VI) para as seis áreas foram: Paspalum maritimum, Paspalum ligulare, Cassytha filiformis, Chamaecrista hispidula e Ipomoea imperati. Os resultados mostraram, através do escalonamento multidimensional não-métrico (NMDS) e da análise de similaridade (ANOSIM) que existe diferença na composição taxonômica entre as áreas antropizadas e conservadas. A riqueza de espécies foi significativamente maior (T = 3,7394; p = 0,0001) nas dunas antropizadas (4,9±2,8) do que nas dunas conservadas (3,9±1,8). A diversidade e equabilidade foram maiores nas áreas conservadas (H’ = 3,464 nats/ind.; J’ = 1,940) do que nas áreas antropizadas (H’ = 3,374 nats/ind.; J’ = 1,799). Tais resultados sugerem que a degradação contribui para a perda da diversidade da flora litorânea, principalmente sobre a composição herbácea. Portanto, se faz necessário estudos adicionais a fim de ampliar e compreender os fatores que possam afetar a composição herbácea de dunas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }