@MASTERSTHESIS{ 2017:146666516, title = {Sobreviventes de linfoma não Hodgkin: agrupamento de sintomas e qualidade de vida}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/1954", abstract = "Introdução: O aumento progressivo de sobreviventes de Linfoma não Hodgkin (LNH) e os níveis inferiores de qualidade de vida (QV) vêm sendo acompanhados da ocorrência agrupada de sintomas difíceis. Também, a categorização de sobreviventes, a partir de características semelhantes, vem sendo apresentada como estratégia no seu cuidado. Objetivo: Analisar QV e agrupamento de sintomas em sobreviventes de LNH. Materiais e Métodos: Estudo transversal, com amostra não-probabilística, de 79 pacientes/sobreviventes acompanhados em ambulatórios especializados de oncohematologia. Foram utilizados as escalas EORTCQLQC30 (QV), a Escala de Fadiga de Piper Revisada-EFPR (fadiga), o Termômetro de Distress – TD (distress), o Questionário Mini-Sleep-QMS (distúrbio do sono) e a Escala Visual Analógica-EVA (dor), além de dados socioeconômicos, comportamentais e clínicos. Resultados: Os sobreviventes tinham em média 57,24 anos (dp=5,10), 70,88% tinha 50 anos ou mais, 53,16% eram do sexo masculino, e 65,82% tinham bom nível na Escala de Funcionalidade de Karnofsky (KPS). O tempo médio de diagnóstico foi de 3,29 anos (dp=3,67), 36,70% estavam em sobrevivência aguda, seguidos de sobrevivência estendida (24,05%) e de longo prazo (19,00%). A média global de QV foi elevada (73,12±18,93). Poucos relataram fadiga (18,31%). Mais da metade tinha alguma alteração do sono e presença de dor, 56,05% e 56,96%, respectivamente. A prevalência de distress foi bastante elevada (81,69%). 62,02% da amostra apresentava algum agrupamento de sintomas, sendo os mais prevalentes: distress-dordistúrbio do sono (20,25%), distress-dor (11,39%) e distress-dor-distúrbio do sono-fadiga (11,39%). Categorias de sobrevivência com doença ativa tiveram pior medida global de QV (p=0,0073) e pior desempenho de papeis (p=0,0005). Houve associação significante entre QV e categorias de sobrevivência (p=0,0397), com médias maiores entre as categorias em remissão. Os escores globais da QV foram mais elevados nos grupos com distress (p=0,0129) e com dor (p=0,0331), com diferenças significantes. Não foi encontrada associação significante entre grupos de sintomas selcionados e QV global. Conclusão: A média de QV global foi elevada. As categorias de sobrevivência mais prevalentes foram a aguda, seguida da estendida e da de longo prazo. Foi observada associação entre QV e categorias de sobrevivência, tendo as categorias em remissão apresentado melhores níveis de QV global. Foram encontradas diferenças entre as médias de QV nos grupos com distress e com dor. Os agrupamentos de sintomas estiveram presentes em mais da metade dos sobreviventes, sendo distress-dordistúrbio do sono o mais frequente. Não houve associação entre os principais agrupamentos de sintomas e a QV.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }