@MASTERSTHESIS{ 2017:2066538451, title = {Prevalência e genotipagem do papilomavírus humano em carcinomas epidermóides penianos de pacientes do Estado do Maranhão}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1922", abstract = "O papilomavírus humano (HPV) é o agente etiológico de umas das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns. É classificado de acordo com o potencial oncogênico em baixo risco e alto risco, os subtipos de alto risco causam lesões que podem progredir para carcinomas invasivos e vem sendo reconhecido como possível agente etiológico no carcinoma peniano. O Brasil tem uma das maiores incidências de câncer de pênis do mundo. O objetivo geral deste trabalho é associar a infecção do HPV com o perfil histopatológico de carcinomas epidermóides penianos em pacientes do Estado do Maranhão. Trata-se de um estudo analítico prospectivo de 29 amostras de pacientes que foram submetidos a cirurgia de penectomia no Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello. Dados sociodemográficos foram coletados através de um questionário aplicado aos paciente, os dados clínicos e histopatológicos foram coletados dos prontuários. As amostras tumorais foram coletadas durante as cirurgias de penectomia, e em laboratório foram realizadas as etapas de: extração e quantificação do DNA, PCR Nested com os primers PGMY e GP+ para detecção do HPV, visualização dos produtos amplificados, purificação do produto da PCR e sequenciamento automatizado. Os produtos do sequenciamento foram decodificados através do programa BLAST. Os dados foram analisados através do programa estatístico SPSS, o nível de significância foi de 5%. Foi observado que a maioria dos homens estava na faixa etária acima de 60 anos (69%), apresentavam união conjugal estável (75,9%), renda familiar de até um salário mínimo (75,9%), eram analfabetos (55,2%), residiam em municípios do interior do Estado (79,3%), relataram o uso de tabaco em algum momento da vida (62%). Em relação aos hábitos sexuais, 62,1% relataram não ter realizado circuncisão, 41,4 % a ocorrência de DST prévia, 72,4% nunca fizeram uso de preservativo, 48,3% tiveram o 1º coito antes dos 18 anos. A presença de HPV foi detectada em 69% dos casos, dentre os tipos virais, o HPV 16 foi o mais prevalente (55,5%). Em relação a lesão, 51,7% dos casos apresentou mais de uma região afetada, estando a glande afetada em 93,1% dos casos. O tipo de lesão mais prevalente foi a do tipo ulceração (51,7%). Dentre as classificações histopatológicas, 41,4% das amostras foram classificadas no grau I da escala de Broders, 27,7% no estágio T1 do estadiamento TNM e na classificação de Jackson, os estágios I e II apresentam a mesma prevalência, 27,6% das amostras. Não houve diferença estatisticamente significante entre as variáveis avaliadas e a presença de HPV. A baixa escolaridade, a baixa renda e a não circuncisão foram observados no estudo com um percentual elevado, sendo possível correlacionar tais variáveis com o aumento no risco de desenvolvimento do câncer de pênis. A presença de HPV em 69% das amostras e a prevalências dos subtipos de alto risco sugerem a necessidade de mais ações de prevenção da disseminação desse vírus na população.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }