@MASTERSTHESIS{ 2011:962273859, title = {AS AÇÕES EDUCATIVAS NA CASA-ABRIGO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA EM SÃO LUÍS-MA}, year = {2011}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/184", abstract = "No presente estudo, fazemos uma análise das práticas pedagógicas desenvolvidas pelas profissionais que atuam na Casa-abrigo de mulheres em situação de violência com seus filhos e filhas na cidade de São Luís MA. Na pesquisa, buscamos registros de investigação sobre violência e violência contra mulher, dentre os quais destacamos alguns estudos realizados por Arendt (1993), Bourdieu (2003), Chauí (1985), Rocha (2007) e Saffioti (2004). Sobre os elementos componentes das ações educativas, buscamos fundamentação teórica em Freire (2005), Gohn (1999), Libâneo (2005), entre outros. Os objetivos desse estudo apontam para: identificar as ações educativas desenvolvidas pela equipe multidisciplinar que atua no abrigo; analisar informações e estratégias de enfrentamento sobre as situações e necessidades de atenção das mulheres e filhos(as) em situação de violência; verificar, nas ações educativas, a existência de formas de desconstrução das relações violentas e de reinserção da mulher e de seus filhos na vida em sociedade, livres, o mínimo possível, das sequelas das violências sofridas. Para aprofundar essas questões, são contempladas, teoricamente, as seguintes categorias: gênero, violência de gênero, violência contra mulher, movimento feminista, políticas públicas, e casas-abrigo. Abordamos, igualmente, educação formal, educação informal e educação não formal. Utilizamos, para a obtenção de informações relativas ao tema junto ao espaço da Casa, fundamentos da pesquisa qualitativa, uma vez que buscamos apreender, de modo mais abrangente, como pensam e atuam as funcionárias da Casa-abrigo para mulheres em situação de violência. O cotejamento entre as informações obtidas junto à realidade e o referencial teórico ocorreu a partir da utilização de entrevistas semiestruturadas. A amostra foi constituída pelas funcionárias da Casa que fazem o atendimento multidisciplinar. Deixamos de ouvir as mulheres pela pouca permanência na instituição, inferior a noventa dias, conforme o termo de referência das casas-abrigos. Assim, nas circunstâncias dos relatos obtidos nas entrevistas, este estudo constata que há a necessidade de uma avaliação da Casa, para que avancemos na concepção metodológica. Nesse sentido, é válido dizer que as ações educativas na perspectiva de gênero devem ser planejadas e articuladas com toda a equipe multidisciplinar.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }