@PHDTHESIS{ 2017:2135758431, title = {SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA ASSOCIADA À DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1827", abstract = "Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de sinais e sintomas clínicos que podem acometer a musculatura orofacial e a articulação temporomandibular. Sua etiologia é multifatorial, entretanto, a depressão tem sido apontada na literatura como um dos fatores de risco, havendo a necessidade de elucidar a atuação da depressão no desenvolvimento da DTM. Objetivos: Estudar a associação da depressão e presença de disfunção temporomandibular em estudantes. Métodos: Estudo transversal de prevalência de DTM, envolvendo 763 estudantes de uma faculdade de um município da região nordeste do Brasil, a partir de uma amostra aleatória simples, no período de agosto de 2015 a fevereiro de 2017. Para a descrição da sintomatologia da DTM foi utilizado o Índice Anamnésico de Fonseca (IAF) e para a identificação de sinais e sintomas de depressão foi aplicado o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) eixo II. Posteriormente, 168 sujeitos com diagnóstico de depressão grave foram submetidos ao RDC/TMD eixo I para diagnosticar DTM e o eixo II do mesmo questionário para as questões sobre hábitos parafuncionais, zumbido, percepção da oclusão e dor de cabeça. Resultados: A prevalência de DTM foi de 63,8% e de sinais e sintomas de depressão foi de 47,6%. Portadores de sintomas depressivos graves apresentaram uma prevalência de 26,2% e um risco 12,51 maior de desenvolver sinais e sintomas de DTM quando comparados a estudantes sem sinais e sintomas de DTM e depressão (p<0,01). Entre os universitários com sintomas grave de depressão, observou-se uma associação significativa (p<0,05) entre o diagnóstico de DTM e relatos de hábitos parafuncionais diurno (95,2%) e noturno (91,9%), relato de mandíbula cansada (93,8%), presença de zumbido (91,9%), sensação de que os dentes não se articulam bem (90,3%) e dor de cabeça (89,7%). As variáveis de ranger ou apertar os dentes acordado (OR= 7,61; IC=1,51-38,26), a presença de zumbido (OR=3,83; IC=1,34-10,95) e a presença de dor de cabeça (OR= 6,80; IC=2,67-17,28) foram indicadores de maiores chances de desenvolver DTM entre os universitários com sintomatologia depressiva grave. Conclusões: Houve associação estatisticamente significante entre a presença de sinais e sintomas da DTM e da depressão. Quanto maior a gravidade da sintomatologia da depressão maior o risco de desenvolver sinais e sintomas da DTM. Houve elevada prevalência de DTM em universitários com sinais e sintomas graves de depressão, destacando-se_aumento de DTM entre os que autoperceberam hábitos parafuncionais diurno, zumbido e dor de cabeça.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }