@MASTERSTHESIS{ 2017:44790395, title = {EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO NOS PARÂMETROS CARDIOVASCULARES DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1741", abstract = "Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é um crescente problema epidemiológico, estimase que no mundo mais de 1 milhão de pessoas realize tratamento dialítico, e no Brasil este número aparece em torno de 112 mil indivíduos aproximadamente. Estudos têm demonstrado alta prevalência de disfunção autonômica em pacientes submetidos à hemodiálise, e esta disfunção está associada à eventos cardíacos como morte súbita, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio. O treinamento aeróbio é um importante aliado na melhora do balanço autonômico e consequentemente na variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Objetivo: Avaliar as alterações cardiovasculares de pacientes em hemodiálise após 12 semanas de treinamento aeróbio. Materiais e métodos: 14 pacientes submetidos ao tratamento dialítico participaram deste estudo, estes foram alocados em dois grupos, ativos (GA) e controle (GC) com 7 indivíduos (4 mulheres e 3 homens) cada. Este estudo foi realizado no Centro de Prevenção de Doenças Renais (CPDR), do Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Centro de Nefrologia do Maranhão (CENEFROM). Os participantes do GA foram submetidos a um protocolo de treinamento aeróbio com intensidade de 60% a 80% da frequência cardíaca máxima. Os dados tiveram sua normalidade testada através do teste de Shapiro-Wilk, e para caracterização entre grupos adotamos o teste T pareado de Student e Wilcoxon para variáveis não pareadas. A análise estatítica entre os grupos foi realizada através do teste two-way ANOVA com post-hoc Student Newman-Keulls. Resultados: A composição corporal entre os grupos foi diferente para o índice da massa corpórea de 24,71±2,34 kg/m² para 18,88±1,83 kg/m² e massa gorda de 22,70±4,94 kg para 13,69±3,05 kg, o GA apresentou valores melhores em relação ao GC. Na análise dos parâmetros cardiovasculares, no GA a FC de repouso reduziu de 77,14±9,08 bpm para 69,86±7,53 bpm e o VO2 pico aumentou significativamente em relação aos seus níveis basais de 18,98±0,82 ml.kg.min para 22,53±2,63 ml.kg.min, o valor do VO2 após 12 semanas de intervenção foi maior no GA, com valor de 22,53±2,63 ml.kg.min para 18,23±0,82 ml.kg.min do GC. A PAS no período do sono, teve seus valores diminuídos ao compararmos basal e pós tanto no Dia-1 de 120,80±10,85 mmHg para 109,00±15,00 mmHg, como no Dia-2 de 127,20±15,82 mmHg para 110,70±16,40 mmHg. No Dia-2 após a intervenção com protocolo aeróbio houve redução do valor da PAS do período de vigília para o período do sono, de 125,50±17,03 mmHg para 110,70±16,40 mmHg, respectivamente. Os valores ecocardiográficos não obtiveram diferenças significativas. No que concerne à modulação autonômica do GA, este alcançou melhora no índice HF (n.u) de 47,41±15,95 (n.u) para 69,35±19,37 (n.u) e no balanço simpatovagal com redução de 1,20±0,60 para 0,59±0,68, comparando seus valores basais e pós 12 semanas. Entre grupos, o GA obteve melhores valores de VFC, o índice HF (n.u) e o LF/HF do GA foram respectivamente 69,35±19,37 (n.u); 0,59±0,63 e para o GC os valores foram 43,63±21,07 (n.u); 2,40±3,13. Conclusão: O treinamento aeróbio de intensidade moderada, em 12 semanas, proporcionou melhora cardiorrespiratória e autonômica nos pacientes submetidos à hemodiálise. Além disso, o GA obteve valores de composição corpórea melhores que os sedentários ao final do estudo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CCBS} }