@MASTERSTHESIS{ 2012:1956584711, title = {Distribuição espacial e estratificação vertical de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em matas ciliares no baixo curso do Rio Munim.}, year = {2012}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1639", abstract = "Os flebotomíneos são importantes insetos, por dois aspectos: primeiro usam vertebrados como fonte de alimento e com isso podem ser indicadores de áreas ameaçadas; segundo, pelo fato de exercerem a hematofagia, são transmissores de Leishmania protozoários causadores de leishmaniose. No mundo há registros da ocorrência desses insetos nas florestas tropicais bem como em outras áreas. Seis gêneros englobam as espécies de flebotomíneos, sendo Phlebotomus e Sergentomyia distribuídos no Velho Mundo e Lutzomyia, Hertigia, Warileya e Brumptomyia, nas Américas. Existem cerca de 800 espécies identificadas no mundo, nas Américas aproximadamente 480, no Brasil 229 e no estado do Maranhão 91. Os flebótomos são primariamente silvestres, no entanto algumas espécies já estão adaptadas ao ambiente antrópico, por conta de várias ações humanas, que culminam com a redução de áreas naturais, sendo uma das principais ameaças a biodiversidade. No Maranhão, os estudos sobre flebotomíneos ocorreram em áreas com endemismo de leishmaniose, mais precisamente nas rurais, todavia em ambiente silvestre foram realizados em fragmentos florestais na área metropolitana de São Luís e só analisando a distribuição horizontal dos flebótomos, não abordando a estratificação vertical. O trabalho produziu dois artigos: O primeiro foi conhecer a composição da fauna de flebotomíneos, em seis áreas de mata ciliar no baixo curso do rio Munim, norte do estado do Maranhão. Neste, a fauna encontrada foi diversa com 2.106 espécimes distribuídos em 21 espécies pertencentes a dois gêneros, Lutzomyia e Brumptomyia. L. flaviscutellata, L. infraspinosa, L. antunesi, L. wellcomei, L. sordellii e L. furcata foram as mais abundantes. Quatorze espécies ocorreram nas duas estações, chuvosa e de seca, quatro apenas na estação chuvosa e três na seca. Sete espécies foram consideradas constantes, ocorreram em mais de 50% das coletas; seis foram acessórias, presentes entre 25% e 50% das coletas; e oito foram acidentais, presentes em menos de 25% das coletas. O segundo estudo analisou a estratificação vertical de flebotomíneos em duas matas ciliares, na mesma região. Foram capturados 784 espécimes de 16 espécies, pertencendo aos gêneros Lutzomyia e Brumptomyia. As espécies mais abundantes foram L. antunesi, L. wellcomei e L. infraspinosa. O número de machos foi maior (51,9%). A riqueza foi similar entre as áreas, em Girimico 13 espécies, contra 12 em Porto Seguro. A abundância foi maior em Girimico com (62,6%) e Porto Seguro (37,4%). O número de espécies nas duas matas foi maior no sub-dossel, sendo 12 em Girimico e 11 em Porto Seguro. No dossel foram identificadas 10 espécies em Girimico e 6 em Porto Seguro. As mais abundantes L. wellcomei, L. antunesi e L. infraspinosa em Girimico no sub- dossel. Em Porto Seguro L. antunesi foi a mais representativa também nesse substrato. Onze espécies foram encontradas nas duas estações, três só na chuvosa e duas apenas na estiagem. Onze espécies foram encontradas nas duas estações, três só na chuvosa e duas apenas na estiagem. Os flebotomíneos foram mais abundantes na estação chuvosa (68.2%), destacando o mês janeiro (45.4%), na estiagem, dezembro destacou-se com 12.2%. Cinco espécies foram consideradas constantes, quatro acessórias e sete acidentais. Os flebótomos foram mais abundantes na estação chuvosa. Onze espécies foram encontradas nas duas estações, três só na chuvosa e duas na estiagem. Entre as espécies identificadas seis foram consideradas constantes, quatro acessórias e seis acidentais.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }