@MASTERSTHESIS{ 2017:1006002510, title = {Corporalidades transgressoras: desafios das transformações corporais de pessoas transgênero no contexto da Política Social de Saúde na Colômbia}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1401", abstract = "As transformações corporais fazem parte da saúde e do livre desenvolvimento da personalidade da população transgênero, que vivenciam uma identidade que problematiza o gênero imposto a partir das características biológicas e constroem a sua identidade segundo seu desejo que pode ser homem, mulher ou os dois ao mesmo tempo. O objetivo desta pesquisa é analisar os desafios das transformações corporais de população trans da cidade de Bogotá a partir do contexto da Política Social de Saúde na Colômbia. A metodologia foi orientada por uma perspectiva genealógico-arqueológico. Como resultado se identificou que os principais desafios da população transgênero relacionados às suas transformações corporais no contexto da saúde correspondem à ausência de políticas públicas que garantam seus direitos e suas necessidades, a falta de estudos e de informações referentes a esta temática. O estudo aponta ainda que a estrutura do Sistema de Saúde esteja influenciada pela ideologia neoliberal desestabiliza direitos universais conquistados e transforma a vida humana em mercadoria, nesse sentido limita o atendimento da saúde a um pacote de serviços onde não estão inclusos os procedimentos de transformação corporal a exceção das pessoas que contam com o certificado de disforia de gênero, o que implica reconhecer que tem um transtorno da identidade. No entanto, nem todas as pessoas tem certificado de disforia pelas dificuldades para acessar ao Sistema de Saúde, e não todas aquelas que são avaliadas pela/o especialista em psiquiatria obtém o certificado. Por conseguinte, as diversas barreiras tanto econômicas, patologizadoras, burocráticas, restritivas, geram o isolamento da população transgênero com o Sistema de Saúde, fato que leva estes sujeitos sociais a buscarem procedimentos alternativos para suas transformações corporais colocando muitas vezes suas vidas em risco. Da mesma forma, as consequências de estes processos não são assumidas pelo Sistema de Saúde, decisão respaldada pelo poder judicial que afirma que é responsabilidade única da pessoa, negando assim a responsabilidade do Estado nesta situação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL/CCSO} }