@MASTERSTHESIS{ 2016:1354028298, title = {Distribuição espacial e temporal da tuberculose em povos indígenas no estado do Maranhão.}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1384", abstract = "A tuberculose (TB) apresenta-se como grave problema de saúde pública no mundo, constituindo uma relevante doença infecciosa com altos índices de morbidade e mortalidade, em especial nos povos indígenas, considerada população de risco por apresentar uma taxa de incidência dez vezes maior se comparado à população geral. O Maranhão, do ponto de vista da constituição étnica de sua população, apresenta 38.831 pessoas indígenas, distribuídas em 19 unidades regionais de saúde. Tem-se como objetivo analisar a distribuição espacial e temporal dos casos novos de tuberculose em indígenas no Estado do Maranhão. Realizou-se um estudo ecológico de série histórica dos casos novos de TB em indígenas notificados de 2010 a 2014 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população foi constituída por todos os casos novos de tuberculose em indígenas do Estado do Maranhão, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Para o mapeamento das áreas dos casos de TB em indígenas foi realizado a organização dos endereços quanto ao tipo de logradouro, nome, número da residência, bairro, CEP, longitude, latitude, cidade de residência, regional de saúde, estado de residência. Os resultados encontrados, após o georreferenciamento dos casos do período estudado, foram apresentados em mapas temáticos elaborados no Sistema de Informação Geográfica (SIG), programa ArcGis, versão 10.1.Quanto as características sociodemográficas da população indígena, observou-se a maior frequência na faixa etária de 20-39 anos (38,8%), no sexo masculino (68,3%), com ≤8 anos de estudo (50,0%), e residentes na zona rural(74,2%).Quanto aos aspectos clínicos–laboratoriais, a forma pulmonar foi a mais frequente (94,4%), bem como a não realização do teste tuberculínico (78,7%), a positividade da bacterioscopia na primeira amostra (50,0%), negatividade na segunda amostra (32,0%), a não realização da cultura (90,4%), e o resultado negativo do teste anti-HIV (53,4%).Ao avaliar os casos de TB por ano de ocorrência observou-se que 2012(58,1/100.000hab.) e 2014 (77,0/100.000 hab.) apresentaram as menores taxas de incidência, e em 2010(95,2/100.000 hab.) a mais elevada. As áreas das Unidades Regionais de Saúde (URS) com as maiores incidências foram: Bacabal, Codó, Rosário, Pinheiro, São Luís, Itapecuru-Mirim, Balsas, Chapadinha e Presidente Dutra. Conclui-se que o número de casos de TB em indígena no Maranhão ainda é bastante elevado e encontra-se distribuído nas URS, especialmente nas que apresentaram maior concentração de áreas indígenas, sendo necessária a adoção de medidas mais eficazes de prevenção e controle da doença na população indígena do Estado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }