@MASTERSTHESIS{ 2017:526401706, title = {CONTROLE DA HANSENÍASE NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO BRASIL: ANÁLISE DE FATORES DE ESTRUTURA E PROCESSO DE TRABALHO}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1237", abstract = "Introdução: Apesar dos avanços dos últimos anos, o Brasil ainda ocupa a segunda posição em números de casos novos de hanseníase. A taxa de prevalência de hanseníase caiu nos últimos 10 anos. Porém, existem regiões brasileiras onde esse indicador ainda está elevado. Políticas brasileiras foram instituídas para apoiar o alcance da meta da Organização Mundial Saúde fundamentando que as ações deveriam ser ampliadas para toda a rede básica de saúde. Objetivo: Analisar a associação de características da estrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do processo de trabalho das Equipes de Atenção Básica (EAB) com o coeficiente de detecção de hanseníase no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico. Foram analisados dados de municípios brasileiros relativos a características de estrutura de UBS e de processo de trabalho das EAB. Os dados foram coletados de banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi considerado o coeficiente de detecção de hanseníase de 2012 como variável desfecho. Estimaram-se as associações por meio razão de prevalência (RP) em regressão de Poisson inflacionada de zero (ZIP) e respectivos intervalos de confiança a 95% (IC95%), com abordagem hierarquizada em quatro blocos (alpha=5%). Resultados: Na análise ajustada as variáveis que apresentaram associação significativa com um maior coeficiente de detecção de hanseníase foram: disponibilidade de kit de monofilamentos (RP:1,60; IC95%:1,38-1,84), de vacina BCG (RP:1,15; IC95%: 1,02-1,32), de Tratamento Diretamente Observado - TDO (RP:1,39; IC95%: 1,15-1,70), horário mínimo de funcionamento (RP:1,20;IC95%: 1,01-1,43), busca ativa dos faltosos do TDO (RP: 0,82;IC95%:0,70-0,97) e ações educativas para hanseníase (RP:1,33;IC95%1,11- 1,61).Conclusões: Os municípios com UBS em melhores condições quanto aos materiais e ao processo de trabalho das EAB, relacionadas ao controle da hanseníase, possuem maior detecção de casos da doença, supostamente pelo maior acesso da população ao serviço de saúde.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }