@MASTERSTHESIS{ 2007:670686161, title = {AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM PREMATUROS COM ALTERAÇÕES ULTRA-SONOGRÁFICAS CEREBRAIS NO PERÍODO NEONATAL}, year = {2007}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1192", abstract = "Os avanços científicos e tecnológicos que ocorreram nas UTI neonatais nas últimas décadas, aumentaram a sobrevida de bebês cada vez mais prematuros. Devido ocorrência de possíveis seqüelas inerentes a essa condição, houve um interesse maior pelo desenvolvimento dos bebês egressos dessas unidades de tratamento. O presente estudo é retrospectivo, longitudinal, analítico do tipo caso controle, aninhado a uma coorte. Foi avaliado o desenvolvimento motor e cognitivo de prematuros que tiveram alterações ultra-sonográficas cerebrais no período neonatal e os possíveis fatores de risco para o seu atraso. Selecionou-se 99 crianças prematuras com peso de nascimento menor ou igual a 1800 gramas e idade gestacional abaixo de 37 semanas e que fizeram ultra-sonografia transfontanelar no período neonatal durante sua internação em UTI neonatal. Analisaram-se variáveis sócio-econômicas, culturais, ambientais, eventos clínicos perinatais e características maternas. Para avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor utilizou-se o Teste de Denver II. A população foi composta de crianças com 12 meses de idade corrigida. A média de peso de nascimento foi de 1032 gramas e a média de idade gestacional foi de 31,3 semanas. As alterações ultra-sonográficas estiveram presentes em 49,4% das crianças. Destas, a leucomalácia periventricular foi a mais presente nos bebês com alteração no Teste de Denver II na idade corrigida de 1 ano. Dentre os testes realizados, 34,3% tiveram resultados desfavoráveis. Dos fatores de risco para alteração de desenvolvimento, alterações ultra-sonográficas cerebrais e renda familiar mostram-se estatisticamente significantes para o estudo. O valor preditivo positivo dos exames ultra-sonográficos transfontanelares para alterações de desenvolvimento neuropsicomotor, foi de 51,02% e valor preditivo negativo de 82%. Ao se acrescentar a variável renda familiar às alterações ultra-sonográficas transfontanelares, o valor preditivo positivo aumentou para 90% e o valor preditivo negativo reduziu-se para 71,91%. Acredita-se que o acréscimo à análise da variável renda familiar baixa é boa alternativa para aumentar a capacidade de predição de alterações do desenvolvimento de prematuros com alterações ultra-sonográficas transfontanelares.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }