@MASTERSTHESIS{ 2004:1449242745, title = {GEOGRAFIA DA SAÚDE E O ESPAÇO URBANO DE SÃO LUÍS-MA: interfaces da relação saúde e ambiente no período de 1854 1954}, year = {2004}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1084", abstract = "O estudo faz uma análise geográfica e histórica da relação saúde-ambiente aplicada ao espaço urbano de São Luís, no recorte temporal de 1854 a 1954, e tem como principal escopo discutir o binômio saúde-ambiente a partir da origem da Geografia da Saúde e de que forma os seus pressupostos estiveram atrelados as imagens do ambiente maranhense e ao crescimento urbano de São Luís; atendendo assim as prioridades econômicas dos atores sociais que investigaram as doenças urbanas. Aplicou-se o método de abordagem dialético e método de procedimento histórico, justapondo-se a abordagem qualitativa através da interpretação dos dados, na análise de conteúdo dos textos pesquisados. Disserta-se sobre a origem e o desenvolvimento do espaço urbano como foco de doenças epidêmicas e endêmicas, observando que os registros históricos indicaram que esse espaço foi considerado insalubre, principalmente, em decorrência da concentração populacional e na ausência de infra-estrutura básica. Como corolário da insalubridade dos ambientes urbanos, as primeiras normas sanitárias foram aplicadas e disciplinaram o uso do mesmo. O espaço urbano passa a ser considerado um objeto a ser medicado. Como marco cientifico para a Geografia da Saúde no Maranhão considera-se a tese de doutorado Clima e moléstias mais freqüentes na província do Maranhão , de Augusto César Marques, médico maranhense, defendida em 1854.Resgata-se a historicidade das teorias miasmática e microbiana, contextualizando-as de que forma ambas priorizaram ou não a relação saúde e ambiente, e sua aplicabilidade junto ao movimento de intervenção higienista do espaço urbano.A partir dessa discussão analisa-se em quais períodos a teoria miasmática e microbiana serviram como suporte teórico para medicar e acompanhar o crescimento desordenado do espaço urbano de São Luís, e ainda discutir como a relação saúde e ambiente foi privilegiada e/ou excluída nas ações de cunho sanitarista que disciplinaram o uso e ocupação do mesmo espaço. Confirma-se, que apesar de suas restrições teóricas e científicas, a teoria miasmática foi observada na relação saúde e ambiente urbano; como pressuposto básico nas medidas mitigadoras em promover a saúde, priorizando a visão da multicausalidade de fatores que interferem na saúde da população. A teoria microbiana, apesar de contextualizar inicialmente a relação entre a saúde e o ambiente urbano de São Luís, priorizou mais a visão da unicausalidade entre os agentes patogênicos e o homem.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {SAÚDE E MEIO AMBIENTE} }