Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/805
Tipo do documento: Dissertação
Título: Tempo de trabalho e tempo de não trabalho dos bancários do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal de São Luís do Maranhão
Autor: Mendonça, Claudio Anselmo de Souza 
Primeiro orientador: SILVA, Ilse Gomes
Resumo: Nesta dissertação apresentamos uma análise sobre o tempo de trabalho e o tempo de não trabalho dos bancários dos bancos públicos de São Luís, partindo de uma compreensão inicial de que o tempo de trabalho dos trabalhadores em geral, ao longo da história do capitalismo nunca deixou de ter certa primazia nas lutas, inclusive tendo em vários momentos um peso mais preponderante do que a luta salarial. Alicerçado assim numa análise da totalidade e da contradição, entendemos que refletir sobre esta temática no contexto do capitalismo atual, e tendo como categoria os bancários, é refletir sobre a financeirização e o papel dos bancos, além de sua estruturação como sistema financeiro nacional no Brasil. Procuramos analisar também os impactos da reestruturação produtiva neoliberal, situando a força de trabalho neste contexto, reafirmando o papel ontológico do trabalho, entretanto procurando dialogar com os diversos autores que problematizam esta temática, sejam negando o papel do trabalho como mediação no contexto atual, seja reafirmando, com novas dimensões e categorias. Partimos da análise da categoria bancária, os localizando como classe trabalhadora, e assim demonstrando a inutilidade das teses duais sobre o trabalho. Esta compreensão do papel dos bancários situados dentro da dialética da luta de classes nos permitiu refletir sobre as lutas particulares dessa categoria pela obtenção da jornada especial de 6 horas e como esta jornada é atacada nos dias atuais via um ostensivo controle ideológico, com um avançado processo de intensificação de precarização de suas atividades. Por fim, refletindo sobre este quadro, reafirmamos que não há sentido emancipatório do tempo do não trabalho dentro de um tempo de trabalho abstrato e fetichizado, ou seja, no âmbito do capitalismo, no máximo este tempo de não trabalho adquire um caráter de autonomia relativa, confirmando dessa forma a tese da impossibilidade de efetividade do tempo livre, sem uma ruptura com o capital.
Abstract: In this thesis I present an analysis of the working time and non-working time of the bank employees of public banks of Sâo Luís, starting from an initial understanding of the working time of workers in general, along the history of capitalism has never left having certain primacy in struggles, including having at various times a more predominant role than the wage struggle. So based on an analysis of the totality and the contradiction, we understand that reflect on this issue in the context of actual capitalism, and having bank employees as category, is to reflect on financialization and the role of banks, beyond its structuring as national financial system in Brazil . We also sought to analyze the impacts of productive neoliberal restructuring, placing the workforce in this context, reaffirming the ontological role of work, however looking for dialogue with the various authors that question this issue, are denying the role of work as a mediator in the current context, is reaffirming, with new dimensions and categories. We start from the analysis of the bank employees category, locating them as working class, and thus demonstrating the futility of the dual theses on the job. This understanding of the role of the bank employees inside the dialectic of the class struggle allowed us to reflect on the particular struggles of this category to obtain 6 hours special working day and how this working hours is attacked in the present day via an ostensible ideological control, with an advanced process of intensification of precarization its activities. Finally, reflecting on this framework, we reaffirm that there is no emancipatory sense of the non-working time within an abstract work time and fetishized, that is, under capitalism, at most this non-working time takes on a character of relative autonomy , thus proving the thesis of the impossibility of effectiveness of free time without a break from the capital.
Palavras-chave: Tempo de trabalho
Tempo de não-trabalho
Bancários
Working time
Non-working time
Bank employees
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: Políticas Públicas
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO
Citação: MENDONÇA, Claudio Anselmo de Souza. Tempo de trabalho e tempo de não trabalho dos bancários do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal de São Luís do Maranhão. 2015. 162 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2015.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/805
Data de defesa: 30-Mar-2015
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Dissertacao-ClaudioAnselmoSouzaMendonca.pdf1,64 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.