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Campo DCValorIdioma
dc.creatorPRAZERES, Tereza Cristina Monteiro de Melo-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3041653131836147por
dc.contributor.advisor1CARTÁRENES, Maria do Socorro de Sousa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3013333572719007por
dc.contributor.advisor-co1ANDRADE, Marcelo Souza de-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6267637354657076por
dc.contributor.referee1CARTÁGENES, Maria do Socorro de Sousa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3013333572719007por
dc.contributor.referee2ANDRADE, Marcelo Sousa-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6267637354657076por
dc.contributor.referee3SANTOS, Daniel Wagner-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9535568373737991por
dc.contributor.referee4BRANDÃO, Maria do Desterro-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3958174822396319por
dc.contributor.referee5VIDAL, Flavia Castello Branco-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/0085459127860829por
dc.date.accessioned2025-09-19T13:00:22Z-
dc.date.issued2025-07-14-
dc.identifier.citationPRAZERES, Tereza Cristina Monteiro de Melo. Cuminaldeído como alternativa terapêutica para cistite intersticial induzida por ciclofosfamida: avaliação das propriedades analgésica e anti- inflamatória. 2025. 85 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia - RENORBIO/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2025.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6503-
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: A cistite intersticial (CI), também conhecida como síndrome da bexiga dolorosa, é caracterizada por dor pélvica crônica e sintomas urinários incapacitantes, com resposta limitada às terapias convencionais. O cuminaldeído, um composto orgânico encontrado no cominho e na canela, tem sido estudado por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, devido à sua capacidade de modular a resposta inflamatória e reduzir a sensibilização das vias nociceptivas. Estudos pré-clínicos sugerem que o cuminaldeído pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias e apresentar efeitos antioxidantes, contribuindo para a proteção das células uroteliais. Nesse contexto, destaca-se a importância da docagem molecular como ferramenta fundamental para o estudo de compostos com potencial terapêutico, permitindo prever interações com alvos moleculares relacionados à dor e inflamação, otimizando a seleção de candidatos para análises em modelos experimentais. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos analgésicos e anti-inflamatórios do cuminaldeído em modelo de CI induzida por ciclofosfamida em ratos. MÉTODOS: Foi realizada docagem molecular do cuminaldeído com proteínas-alvo associadas a vias inflamatórias para avaliar a afinidade e interações moleculares. Experimentalmente, os ratos foram divididos em 8 grupos (n=5 cada). Grupo SHAM: animais saudáveis sem indução de cistite e sem tratamento; Grupo cistite: indução de cistite por ciclofosfamida e tratados com solução salina 0,9%; Grupo cuminaldeído 2,5 mg/kg (7 dias): indução de cistite e tratamento com cuminaldeído 2,5 mg/kg/dia por 7 dias; Grupo cuminaldeído 2,5 mg/kg (14 dias): indução de cistite e tratamento com cuminaldeído 2,5 mg/kg/dia por 14 dias; Grupo cuminaldeído 5 mg/kg (7 dias): indução de cistite e tratamento com cuminaldeído 5 mg/kg/dia por 7 dias; cuminaldeído 5 mg/kg (14 dias): indução de cistite e tratamento com cuminaldeído 5 mg/kg/dia por 14 dias; Grupo meloxicam 2,5 mg/kg: indução de cistite e tratamento com meloxicam 2,5 mg/kg/dia. A dor foi avaliada por Von Frey e a escala de Grimace; citocinas IL-1β e IL-10 foram quantificadas por ELISA, além da avaliação histológica e contagem do número absoluto de mastócitos. RESULTADOS: O cuminaldeído apresentou boa afinidade de ligação com as proteínas avaliadas, destacando-se a 3RZE (-6,9 kcal/mol) e a 3ODU (-6,8 kcal/mol). As interações observadas reforçam seu potencial como modulador de alvos relacionados à dor e inflamação, destacando-o como candidato terapêutico promissor. Na avaliação do limiar de dor pelo teste Von Frey, observou- se alta frequência de resposta nos grupos induzidos nas fases iniciais. Houve diferença estatisticamente significante (p = 0,0006) entre o grupo tratado com 5 mg/kg por de cuminaldeído por 7 dias e o grupo não tratado, indicando melhora no limiar nociceptivo com o tratamento. Não houve diferença estatisticamente significante nos demais dados comportamentais entre os grupos ao longo do tratamento. Os níveis de IL-1β estavam elevados nos animais induzidos sem tratamento, enquanto o tratamento com cuminaldeído reduziu significativamente esses níveis (p<0,05), sugerindo que houve inibição de citocinas pró- inflamatórias. Houve também aumento de IL-10 nos animais tratados, sugerindo possível ativação dos mecanismos anti-inflamatórios endógenos favorecendo um equilíbrio e modulando a resposta imune. Observou-se redução significativa no número de mastócitos nos animais tratados com 5 mg/kg de cuminaldeído por 7 dias, em comparação ao grupo não tratado (p = 0,014), com evidente melhora dos achados histológicos. CONCLUSÃO: O cuminaldeído demonstrou efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e uroprotetores no modelo de síndrome da bexiga dolorosa, com aumento do limiar nociceptivo, redução de mastócitos e modulação de citocinas (↓IL-1β; ↑IL-10). A docagem molecular reforça seu potencial terapêutico, configurando-o como uma alternativa promissora para o manejo da dor e inflamação nessa condição.por
dc.description.abstractINTRODUCTION: Interstitial cystitis (IC), also known as painful bladder syndrome, is characterized by chronic pelvic pain and debilitating urinary symptoms, with limited response to conventional therapies. Cuminaldehyde, an organic compound found in cumin and cinnamon, has been studied for its anti-inflammatory and analgesic properties due to its ability to modulate the inflammatory response and reduce sensitization of nociceptive pathways. Preclinical studies suggest that cuminaldehyde can inhibit the production of pro-inflammatory cytokines and exert antioxidant effects, contributing to the protection of urothelial cells. In this context, molecular docking stands out as a key tool for investigating compounds with therapeutic potential, as it allows the prediction of interactions with molecular targets related to pain and inflammation, thereby optimizing the selection of candidates for experimental models. OBJECTIVES: To evaluate the analgesic and anti-inflammatory effects of cuminaldehyde in a rat model of cyclophosphamide-induced IC. METHODS: Molecular docking of cuminaldehyde was performed with target proteins associated with inflammatory pathways to assess affinity and molecular interactions. Experimentally, rats were divided into eight groups (n=5 each). SHAM group: healthy animals without cystitis induction and without treatment; Cystitis group: cystitis induced with cyclophosphamide and treated with 0.9% saline; Cuminaldehyde 2.5 mg/kg (7 days): cystitis induction and treatment with cuminaldehyde 2.5 mg/kg/day for 7 days; Cuminaldehyde 2.5 mg/kg (14 days): cystitis induction and treatment with cuminaldehyde 2.5 mg/kg/day for 14 days; Cuminaldehyde 5 mg/kg (7 days): cystitis induction and treatment with cuminaldehyde 5 mg/kg/day for 7 days; Cuminaldehyde 5 mg/kg (14 days): cystitis induction and treatment with cuminaldehyde 5 mg/kg/day for 14 days; Meloxicam 2.5 mg/kg group: cystitis induction and treatment with meloxicam 2.5 mg/kg/day. Pain was assessed using the Von Frey and Grimace scales; cytokines IL-1β and IL-10 were quantified by ELISA, along with histological evaluation and absolute mast cell counts. RESULTS: Cuminaldehyde showed good binding affinity to the evaluated proteins, particularly 3RZE (-6.9 kcal/mol) and 3ODU (-6.8 kcal/mol). The observed interactions reinforce its potential as a modulator of pain- and inflammation-related targets, highlighting it as a promising therapeutic candidate. In pain threshold assessment using the Von Frey test, a high response frequency was observed in induced groups at early stages. A statistically significant difference (p = 0.0006) was found between the group treated with 5 mg/kg cuminaldehyde for 7 days and the untreated group, indicating improved nociceptive threshold with treatment. No statistically significant differences were found in other behavioral data between groups throughout treatment. IL-1β levels were elevated in untreated induced animals, whereas treatment with cuminaldehyde significantly reduced these levels (p<0.05), suggesting inhibition of pro-inflammatory cytokines. An increase in IL-10 was also observed in treated animals, suggesting possible activation of endogenous anti-inflammatory mechanisms, promoting balance and modulating the immune response. A significant reduction in mast cell numbers was observed in animals treated with 5 mg/kg cuminaldehyde for 7 days compared to the untreated group (p = 0.014), with evident improvement in histological findings. CONCLUSION: Cuminaldehyde demonstrated analgesic, anti-inflammatory, and uroprotective effects in the interstitial cystitis model, with increased nociceptive threshold, reduced mast cells, and cytokine modulation (↓IL-1β; ↑IL-10). Molecular docking reinforces its therapeutic potential, positioning it as a promising alternative for managing pain and inflammation in this condition.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2025-09-19T13:00:22Z No. of bitstreams: 1 TEREZA_PRAZERES.pdf: 8607176 bytes, checksum: fa00fb326dcb488f3c8ffc7fd28654c9 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-09-19T13:00:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TEREZA_PRAZERES.pdf: 8607176 bytes, checksum: fa00fb326dcb488f3c8ffc7fd28654c9 (MD5) Previous issue date: 2025-07-14eng
dc.description.sponsorshipPROEX - Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia - RENORBIOpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA - RENORBIO/CCBSpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectcuminaldeído;por
dc.subjectcistite intersticial;por
dc.subjectsíndrome da bexiga dolorosa;por
dc.subjectmastócitos;por
dc.subjectinterleucinas.por
dc.subjectcuminaldehyde;eng
dc.subjectinterstitial cystitis;eng
dc.subjectpainful bladder syndrome;eng
dc.subjectmast cells;eng
dc.subjectinterleukins.eng
dc.subject.cnpqFarmacologia Clínicapor
dc.titleCuminaldeído como alternativa terapêutica para cistite intersticial induzida por ciclofosfamida: avaliação das propriedades analgésica e anti- inflamatóriapor
dc.title.alternativeCuminaldehyde as a therapeutic alternative for cyclophosphamide-induced interstitial cystitis: evaluation of analgesic and anti-inflammatory propertieseng
dc.typeTesepor
Aparece nas coleções:TESE DE DOUTORADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA/RENORBIO

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