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dc.creatorMENDES, Rayanne Caroline Viana-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2024204938627436por
dc.contributor.advisor1OLIVEIRA, Ana Caroline Amorim-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6279006668275644por
dc.contributor.advisor-co1LIMA, Rarielle Rodrigues-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8281621481381083por
dc.contributor.referee1OLIVEIRA, Ana Caroline Amorim-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6279006668275644por
dc.contributor.referee2LIMA, Rarielle Rodrigues-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8281621481381083por
dc.contributor.referee3BANDEIRA, Arkley Marques-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3764150553908789por
dc.contributor.referee4SILVA, David Junior de Souza-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4265076306351873por
dc.date.accessioned2025-07-14T17:15:53Z-
dc.date.issued2025-01-21-
dc.identifier.citationMENDES, Rayanne Caroline Viana. Cosmopercepções, territorialidade, racismo ambiental: conflitos ontológicos nas compreensões territoriais quilombolas em Monge Belo, Itapecuru-Mirim/MA. 2025. 246 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade/CCH) - Universidade Federal do Maranhão, São Luis, 2025.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6349-
dc.description.resumoO Brasil tem em si uma vasta ocupação territorial e uma população extremamente múltipla, de maioria autodefinida como parda ou negra, com um número significativo populacional distribuído em comunidades tradicionais quilombolas. Compreendendo este perfil, o objetivo geral deste estudo se volta a analisar os fundamentos do racismo ambiental relacionado a processos de licenciamentos ambientais de grandes empreendimentos em comunidades tradicionais quilombolas, concebendo-os como territórios condicionados à cosmofobia colonizadora. O caminho metodológico foi estruturado a partir de uma pesquisa exploratória bibliográfica e documental, confluindo a teoria crítico-científica com a história oral, tendo como campo amostral a Comunidade Quilombola Monge Belo localizada no município de Itapecuru- Mirim/MA, na faixa de transição da Amazônia legal, compondo a APA Upaon- Açu/Miritiba/Alto Preguiças com uma área de 2,857.18 ha. O município é reconhecido dentro do Maranhão como uma das referências em densidade demográfica composta por comunidades tradicionais quilombolas, onde das 60.440 pessoas registradas no censo do IBGE (2022), 14.511 eram quilombolas. Onde muitas dessas comunidades, no processo legal estadual tem seu território perpassado por grandes empreendimentos, como é o caso da Estrada de Ferro Carajás na Comunidade Quilombola Monge Belo. Enfrentando ao mesmo tempo situações de conflito territorial com latifundiários. Junto a ela, compõe as amostras a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular – SEDIHPOP, responsável pela supervisão dos processos de licenciamento e se propõe a garantir a realização da consulta aos povos e comunidades tradicionais, com elaboração de um roteiro de perguntas abertas, em local e horário previamente combinado. O primeiro capítulo da dissertação resgata a constituição histórica da Comunidade Quilombola Monge Belo. O segundo capítulo apresenta análises sobre as categorias de território desde a geografia, passando pela antropologia e chegando ao sentido dado à comunidade. Por fim, o terceiro capítulo apresenta a proposta de análise dos processos de licenciamento ambiental a partir da vivência da Comunidade Quilombola Monge Belo, atravessada pela proposta de desenvolvimento dos grandes empreendimentos. Mediante isto, foi possível reconhecer o processo de licenciamento em uma dinâmica de intervenções estruturais nomeadas como sustentáveis e globalizadas, executando significativas mobilizações na territorialidade das comunidades, enquanto os territórios seguem sem a materialização de políticas públicas efetivas, o que de modo geral condiciona estes espaços a subjugação do racismo ambiental, favorecido por processos de licenciamento como mecanismo de controle territorial.por
dc.description.abstractBrazil has a vast territorial occupation and an extremely diverse population, the majority of whom self-define as brown or black, with a significant number distributed in traditional quilombola communities. Understanding this profile, the general aim of this study is to analyse the foundations of environmental racism related to environmental licensing processes for large projects in traditional quilombola communities, conceiving them as territories conditioned by colonising cosmophobia. The methodological approach was structured on the basis of exploratory bibliographical and documentary research, combining critical-scientific theory with oral history. The sample field was the Monge Belo Quilombola Community located in the municipality of Itapecuru-Mirim/MA, in the transition belt of the legal Amazon, making up the Upaon-Açu/Miritiba/Alto Preguiças APA with an area of 2,857.18 ha. The municipality is recognised in Maranhão as one of the benchmarks in demographic density for traditional quilombola communities, where of the 60,440 people registered in the IBGE census (2022), 14,511 were quilombolas. Many of these communities, in the state's legal process, have their territory permeated by major undertakings, such as the Carajás Railway in the Monge Belo Quilombola Community. At the same time, they face situations of territorial conflict with landowners. The State Secretariat for Human Rights and Popular Participation (SEDIHPOP), which is responsible for overseeing the licensing processes, is also part of the samples and is proposing to ensure that traditional peoples and communities are consulted, with a script of open-ended questions, at a place and time agreed in advance. The first chapter of the dissertation analyses the historical constitution of the Monge Belo Quilombola Community. The second chapter analyses the categories of territory from geography, through anthropology and into the meaning given to the community. Finally, the third chapter presents a proposal to analyse environmental licensing processes based on the experience of the Monge Belo Quilombola Community, crossed by the proposed development of large enterprises. Through this, it was possible to recognise the licensing process in a dynamic of structural interventions named as sustainable and globalised, carrying out significant mobilisations in the territoriality of the communities, while the territories continue without the materialisation of effective public policies, which in general conditions these spaces to the subjugation of environmental racism, favoured by licensing processes as a mechanism of territorial control.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2025-07-14T17:15:53Z No. of bitstreams: 1 RAYANNE_MENDES.pdf: 14255197 bytes, checksum: c7e9bc65f19e2ce1fef72b62a2d0250a (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-07-14T17:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAYANNE_MENDES.pdf: 14255197 bytes, checksum: c7e9bc65f19e2ce1fef72b62a2d0250a (MD5) Previous issue date: 2025-01-21eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentCOORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS HUMANAS SÃO BERNARDO/CSBpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCHpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCosmopercepções;por
dc.subjectTerritório Quilombola Monge Belo;por
dc.subjectLicenciamento Ambiental;por
dc.subjectRacismo Ambiental;por
dc.subjectItapecuru-Mirim/MA.por
dc.subjectCosmoperceptions;eng
dc.subjectMonge Belo Quilombola Territory;eng
dc.subjectEnvironmental Licensing;eng
dc.subjectEnvironmental Racism;eng
dc.subjectItapecuru-Mirim/MA.eng
dc.subject.cnpqSociologia das Relações Raciaispor
dc.subject.cnpqCiências Humanaspor
dc.titleCosmopercepções, territorialidade, racismo ambiental: conflitos ontológicos nas compreensões territoriais quilombolas em Monge Belo, Itapecuru-Mirim/MApor
dc.title.alternativeCosmoperceptions, territoriality, environmental racism: ontological conflicts in the territorial understandings of quilombolas in Monge Belo, Itapecuru-Mirim/MAeng
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE (PGCULT) MESTRADO INTERDISCIPLINAR

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