Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6163
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorWOLFF, Laís Araújo Souza-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9405201180394970por
dc.contributor.advisor1NASCIMENTO, Maria do Desterro Soares Brandão-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3958174822396319por
dc.contributor.advisor-co1SILVA, Marcos Antonio Custódio Neto da-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3978726536426901por
dc.contributor.referee1NASCIMENTO, Maria do Desterro Soares Brandão-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3958174822396319por
dc.contributor.referee2SILVA, Marcos Antonio Custódio Neto da-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3978726536426901por
dc.contributor.referee3OLIVEIRA, Rui Miguel da Costa-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6785759461393904por
dc.contributor.referee4FERNANDES, Raquel Maria Trindade-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6385115742213110por
dc.contributor.referee5CABRAL, Flávia Castello Branco Vidal-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/0085459127860829por
dc.date.accessioned2025-05-19T18:00:47Z-
dc.date.issued2025-04-30-
dc.identifier.citationWOLFF, Laís Araújo Souza. Análises dos efeitos do óleo da semente de açaí (Euterpe oleracea Mart.) em modelo de colite/câncer colorretal. 2025. 80 f. Dissertação(Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2025.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6163-
dc.description.resumoIntrodução: A Euterpe oleracea Mart. (açaí) é uma palmeira amazônica com compostos bioativos de potencial antioxidante, anti-inflamatório e antitumoral. O câncer colorretal, uma das neoplasias mais incidentes, apresenta alta taxa de mortalidade. Embora o açaí seja estudado por seus efeitos benéficos em diversas condições, ainda há lacunas sobre seu potencial na prevenção e tratamento do câncer colorretal. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar a toxicidade crônica e os efeitos farmacológicos do óleo da semente de açaí (Euterpe oleracea Mart.) em um modelo experimental de colite-associada ao câncer colorretal. Material e métodos: O fruto de Euterpe oleracea Mart. foi coletado em outubro de 2022 no Parque da Juçara (São Luís, Maranhão) e armazenado congelado até o processamento. A polpa e a fibra foram removidas, e a semente foi macerada em moinho de facas para obtenção do pó, seguido de extração do óleo pelo método de Soxhlet. O perfil dos ácidos graxos foi identificado por Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massa (CG-EM) com o óleo esterificado. Nos ensaios in vivo de toxicidade crônica, 10 camundongos Swiss (5 machos e 5 fêmeas) receberam 1000 mg/kg/dia do óleo, via oral, por 90 dias, conforme protocolo N408 da OECD, com adaptações. Foram monitorados o consumo de ração e a evolução ponderal. Após a eutanásia, amostras de sangue foram coletadas para análises hematológicas e órgãos (fígado, rins, baço e útero) foram examinados macroscopicamente e histopatologicamente. No modelo de colite/câncer colorretal, 28 camundongos Swiss foram distribuídos em quatro grupos: controle negativo e três grupos preventivos (100, 300 e 1000 mg/kg do óleo, via oral, diariamente). O tratamento preventivo iniciou 30 dias antes da indução do câncer colorretal com uma dose única de 10 mg/kg de Azoximetano (AOM, via intraperitoneal), seguida por três ciclos de Dextran Sulfato de Sódio (DSS, 2,0% ad libitum por 5 dias, intercalados com 2 semanas de água). Após a indução, os animais foram acompanhados por 50 dias, seguidos de 20 dias adicionais de tratamento com o óleo usando as doses supracitadas. Durante o experimento, o consumo de ração e a evolução ponderal foram monitorados. Após a eutanásia, o cólon foi analisado quanto à presença e número de pólipos tumorais, fragmento foram separados para atividade de mieloperoxidase e níveis de glutationa total. Além disso, fígado, rins, baço e cólon foram pesados e submetidos a análises macroscópicas e histopatológicas. O estudo obteve o Certificado do Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA-UFMA) no Processo n° 23115.035913/2023-50. Resultados: Dez compostos foram identificados no óleo de semente de EO, sendo ácidos graxos saturados (54,78%) e ácidos graxos insaturados (44,81%). A análise por CG/MS identificou como compostos majoritários: (i) ácido oleico (24,97%), mirístico (23,75%), palmítico (19,88%) e linoleico (18,36%). Quanto a toxicidade do óleo na concentração de 1000 mg/kg, não houveram alterações hematológicas e não houve alterações histopatológicas. Quando ao modelo de colite/câncer colorretal, os animais em relação ao tempo apontaram períodos de significância no aumento do peso em relação ao período do tratamento. Quanto aos pesos dos órgãos houve diferenças significativas no peso corporal dos animais em relação ao controle negativo no fígado no preventivo 300 mg/kg (p= 0,0269), rins no preventivo 300 mg/kg (p= 0,0477), baço no preventivo 300 mg/kg (p= 0,0196) e cólon no preventivo 1000mg/kg (p=0,0361). A celularidade dos órgãos linfoides também não apresentou alterações estatisticamente significativas entre os grupos. Houve redução significativa na relação peso relativo e comprimento do cólon no grupo preventivo 1000 mg/kg o (p= 0,0499) em relação ao controle negativo. A atividade de MPO não sofreu mudanças significativas, porém os níveis de GSH aumentaram, especialmente no grupo tratado com 1000 mg/kg, diminuindo um possível efeito antioxidante. Na análise histopatológica, o grupo controle apresentou mucosa colônica preservada, enquanto os grupos tratados com 100 mg/kg e 1000 mg/kg apresentaram adenomas e adenocarcinomas invasivos, além de hiperplasia hepática e alterações renais, já o grupo 300 mg/kg demonstrou evidência mononuclear no cólon, mas também regeneração da mucosa. Conclusão: Os resultados preliminares do efeito do óleo de E. oleracea observou o óleo não apresentou toxicidade na maior concentração e houve regeneração tecidual na concentração do grupo preventivo 300 mg/kg. Essas descobertas indicam que seus componentes bioativos podem influenciar a progressão tumoral, ressaltando a necessidade de estudos adicionais para elucidar seus mecanismos de ação.por
dc.description.abstractIntroduction: Euterpe oleracea Mart. (açaí) is an Amazonian palm tree rich in bioactive compounds with potential antioxidant, anti-inflammatory, and antitumor properties. Colorectal cancer (CRC), one of the most prevalent malignancies, has a high mortality rate. Although açaí has been studied for its beneficial effects in various conditions, there are still gaps regarding its potential role in the prevention and treatment of colorectal cancer. Objective: This study aims to evaluate the chronic toxicity and pharmacological effects of açaí seed oil (Euterpe oleracea Mart.) in an experimental model of colitis-associated colorectal cancer. Material and Methods: The fruit of E. oleracea Mart. was collected in October 2022 at Parque da Juçara (São Luís, Maranhão, Brazil) and stored frozen until processing. The pulp and fiber were removed, and the seed was macerated using a knife mill to obtain a powder, followed by oil extraction using the Soxhlet method. The fatty acid profile was identified through Gas Chromatography-Mass Spectrometry (GC-MS) after oil esterification. For the in vivo chronic toxicity assays, 10 Swiss mice (5 males and 5 females) received 1000 mg/kg/day of the oil orally for 90 days, following the OECD guideline N408, with adaptations. Feed consumption and body weight were monitored. After euthanasia, blood samples were collected for hematological analyses, and organs (liver, kidneys, spleen, and uterus) were examined both macroscopically and histopathologically. In the colitis/colorectal cancer model, 28 Swiss mice were divided into four groups: negative control and three preventive groups (100, 300, and 1000 mg/kg of oil, orally, daily). Preventive treatment started 30 days prior to colorectal cancer induction with a single dose of 10 mg/kg Azoxymethane (AOM, intraperitoneally), followed by three cycles of Dextran Sodium Sulfate (DSS, 2.0% ad libitum for 5 days, interspersed with two weeks of water). After induction, animals were monitored for 50 days, followed by an additional 20 days of treatment with the aforementioned oil doses. Feed intake and body weight progression were monitored throughout the experiment. After euthanasia, the colon was analyzed for the presence and number of tumor polyps, and fragments were separated for myeloperoxidase (MPO) activity and total glutathione (GSH) level analysis. Additionally, the liver, kidneys, spleen, and colon were weighed and subjected to macroscopic and histopathological examination. The study was approved by the Animal Ethics Committee (CEUA-UFMA) under protocol number 23115.035913/2023-50.Results: Ten compounds were identified in the E. oleracea seed oil, comprising saturated fatty acids (54.78%) and unsaturated fatty acids (44.81%). GC-MS analysis identified the major components as: (i) oleic acid (24.97%), myristic acid (23.75%), palmitic acid (19.88%), and linoleic acid (18.36%). Regarding the toxicity of the oil at 1000 mg/kg, no hematological or histopathological alterations were observed. In the colitis/colorectal cancer model, time-dependent weight gain was significant during the treatment period. Organ weight analysis revealed significant differences compared to the negative control in the liver (300 mg/kg group, p = 0.0269), kidneys (300 mg/kg group, p = 0.0477), spleen (300 mg/kg group, p = 0.0196), and colon (1000 mg/kg group, p = 0.0361). Lymphoid organ cellularity did not show statistically significant changes among groups. A significant reduction in the relative weight-to-length ratio of the colon was observed in the 1000 mg/kg preventive group (p = 0.0499) compared to the negative control. MPO activity did not significantly change; however, GSH levels increased, particularly in the 1000 mg/kg group, suggesting a possible antioxidant effect. Histopathological analysis showed preserved colonic mucosa in the control group, while the 100 mg/kg and 1000 mg/kg groups exhibited adenomas and invasive adenocarcinomas, as well as hepatic hyperplasia and renal alterations. The 300 mg/kg group showed mononuclear infiltration in the colon but also evidence of mucosal regeneration. Conclusion: Preliminary results on the effect of E. oleracea oil showed no toxicity at the highest tested concentration and tissue regeneration in the 300 mg/kg preventive group. These findings suggest that its bioactive components may influence tumor progression, highlighting the need for further studies to elucidate its mechanisms of action.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2025-05-19T18:00:47Z No. of bitstreams: 1 LaísAraújoSouzaWolff.pdf: 334254 bytes, checksum: 0852b97df1ec562679978d055a8789d5 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-05-19T18:00:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LaísAraújoSouzaWolff.pdf: 334254 bytes, checksum: 0852b97df1ec562679978d055a8789d5 (MD5) Previous issue date: 2025-04-30eng
dc.description.sponsorshipFAPEMApor
dc.description.sponsorshipProcad Amazôniapor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTOpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEuterpe oleracea Mart.;por
dc.subjectCâncer colorretal;por
dc.subjectColite;por
dc.subjectQuimioprevenção.por
dc.subjectEuterpe oleracea Mart.;eng
dc.subjectColorectal cancer;eng
dc.subjectColitis;eng
dc.subjectChemoprevention.eng
dc.subject.cnpqCiência da Saúdepor
dc.titleAnálises dos efeitos do óleo da semente de açaí (Euterpe oleracea Mart.) em modelo de colite/câncer colorretalpor
dc.title.alternativeAnalysis of the effects of açaí seed oil (Euterpe oleracea Mart.) in a colitis/colorectal cancer modeleng
dc.typeDissertaçãopor
dc.typeDocumento sob sigilo. Prazo provável para disponibilização total: Um ano e meio. Motivo do sigilo: publicação dos artigos oriundos da dissertação e depósito para obtenção de patente.por
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LaísAraújoSouzaWolff.pdfDissertação de Mestrado326,42 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.