Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5311
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSILVA  , Mirna Rocha-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3482173094319325por
dc.contributor.advisor1TOLOMEI, Cristiane Navarrete-
dc.contributor.advisor1Lattes  http://lattes.cnpq.br/7094193706249489por
dc.contributor.referee1TOLOMEI, Cristiane Navarrete-
dc.contributor.referee1Lattes  http://lattes.cnpq.br/7094193706249489por
dc.contributor.referee2OLIVEIRA, Rubenil da Silva-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6412107397671158por
dc.contributor.referee3BENFATTI, Flávia Andrea Rodrigues-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6412107397671158por
dc.date.accessioned2024-05-27T18:46:02Z-
dc.date.issued2024-02-27-
dc.identifier.citationSILVA  , Mirna Rocha. As mortes reveladoras das colonialidades na poética da escritora maranhense Mariana Luz. 2024. 94 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Letras - Campus Bacabal) - Universidade Federal do Maranhão, Bacabal, 2024.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/5311-
dc.description.resumoCom a preocupação de refletir a literatura maranhense como espaço simbólico das representações e temas e, sobretudo, de colocar em tela discussão que permita a visibilidade dos sujeitos marginalizados, em especial, dos corpos considerados não-hegemônicos pelo sistema-mundo moderno/colonial/capitalista/patriarcal como as pessoas idosas, com deficiência, doentes e mulheres, optou-se pela obra poética da escritora maranhense Mariana Luz (1871-1960). Observando com atenção a fortuna crítica acerca da obra luziana, não havia leitura pormenorizada sobre como as mortes (simbólica e física), dos sujeitos subalternizados, revelam as colonialidades da sociedade brasileira, estruturada a partir da Matriz Colonial de Poder (MCP), na produção poética da autora. Em face disso, para realizar este trabalho, optou se pela proposta dos estudos decoloniais como agência de análise para entender como o oprimido, diante da lógica colonial da desumanização, perde sua identidade e sucumbe. Assim, para responder à problemática “Como as mortes dos sujeitos subalternizados revelam as colonialidades na obra poética de Mariana Luz?”, como corpus, foram selecionados 13 poemas das obras Murmúrios (1960) e Folhas soltas (2014), da autora maranhense, com o objetivo geral de investigar de que modo a poesia luziana pode ser tomada como de resistência, uma vez que transforma a literatura como instrumento de análise social. E, de forma específica, primeiro, evidenciar como Mariana Luz pode ser considerada um sujeito decolonial ao desligar-se da MCP mediante o movimento de publicação; segundo, analisar como as mortes simbólica e física, dos sujeitos subalternizados, na obra poética luziana, desvelam as colonialidades na interseccionalidade de raça, gênero, classe, etariedade; e, por último, centrado na colonialidade de gênero, analisar como as mortes do sujeito feminino são retratadas na poesia de Luz, na sociedade patriarcal brasileira, em especial, maranhense. Nesse sentido, para a realização desta pesquisa de classificação básica, seguiu-se as seguintes etapas: (i) pesquisa bibliográfica acerca dos estudos decoloniais, literatura maranhense e fortuna crítica das obras de Mariana Luz por meio de levantamento bibliográfico e revisão de literatura; (ii) pesquisa documental na visita ao acervo digital da Biblioteca Pública Benedito Leite, de São Luís; (iii) quanto à abordagem, a pesquisa é qualitativa, pois não se preocupa com representatividade numérica e sim com o aprofundamento da compreensão do objeto, ou seja, a análise do corpus. A fundamentação teórica baseou-se em estudiosos decoloniais como Aníbal Quijano (2005, 2007, 2009), Walter Mignolo (2007, 2017 2021), Bernardino-Costa, Maldonado-Torres e Grosfoguel (2020), Lélia Gonzalez (2018, 2019, 2020), María Lugones (2014, 2020), Heleieth Saffioti (1987, 2002), entre outros; acerca da obra luziana, Jucey Santana (2014), José Neres (2017), Gabriela Santana e Rafael Quevedo (2018), Cristiane Tolomei (2019) e Gabriela Santana (2021); e Alfredo Bosi (1987, 2002) e Antonio Candido (2009, 2011) a respeito da literatura de resistência e de seu papel social. Diante disso, verificou-se como Mariana Luz desestabilizou pré-conceitos sobre os sujeitos oprimidos, reexistindo, além da perspectiva colonizante, tanto como pessoa quanto escritora. Ademais, observou-se como a obra poética luziana, por meio da temática da morte, desvela as colonialidades que hierarquizam, desumanizam e matam os sujeitos coloniais.por
dc.description.abstractIn order to reflect the Maranhão literature as a symbolic space of representations and themes and, mostly, bring to the surface a discussion that allows the visibility of marginalized subjects, especially bodies considered non-hegemonic by the modern/colonial/capitalist world-system /patriarchal as elderly people, people with disabilities, sick people and women, we chose the poetic work from the Maranhão writer Mariana Luz (1871-1960). Analyzing carefully the critical fortune upon the Luziana work, there was no detailed reading on how the deaths (symbolic and physical), of subordinated subjects, uncover the colonialities of Brazilian society, structured from the Matriz Colonial de Poder (MCP), in the production of this author's poetics. In light of this, to carry out this work, it was opted for the proposal of decolonial studies as an analytical agency to grasp how the oppressed, faced with the colonial logic of dehumanization, loses their identity and succumbs. Therefore, in order to answer the issue “How do the deaths of subalternized subjects uncover colonialities in the poetic work of Mariana Luz?”, as a corpus, 13 poems were selected from the following works Murmúrios (1960) and Folhas Soltas (2014), by the author from Maranhão, with the general aim of investigating how Luziana poetry can be seen as resistance, since it transforms the literature as an instrument of social analysis. And, in a specific manner, first, to evidence how Mariana Luz can be considered a decolonial subject by disconnecting from the MCP by means of the publication movement; second, analyze how the symbolic and physical deaths of subalternized subjects, in Luziana poetic work, uncover colonialities in the intersectionality of race, gender, class, age; and, finally, focusing on gender coloniality, analyze how the deaths of the female subject are portrayed in Luz’s poetry, in Brazilian patriarchal society, especially in Maranhão. In this regard, to carry out this basic classification research, the following steps are taken: (i) bibliographical research on decolonial studies, literature from Maranhão and the critical fortune of Mariana Luz's works through bibliographical survey and literature review; (ii) documentary research visiting the digital collection of the Biblioteca Pública Benedito Leite, in São Luís city; (iii) as to the approach, the research is qualitative, as it is not concerned with numerical representation but with deepening the understanding of the object, that is, the analysis of the corpus. The theoretical foundation was based on decolonial scholars such as Aníbal Quijano (2005, 2007, 2009), Walter Mignolo (2007, 2017 2021), Bernardino-Costa, Maldonado-Torres and Grosfoguel (2020), Lélia Gonzalez (2018, 2019, 2020), María Lugones (2014, 2020), Heleieth Saffioti (1987, 2002), amongst others; about Luziana work, Jucey Santana (2014), José Neres (2017), Gabriela Santana and Rafael Quevedo (2018), Cristiane Tolomei (2019) and Gabriela Santana (2021); and Alfredo Bosi (1987, 2002) and Antonio Candido (2009, 2011) regarding resistance literature and its social role. Given this, it was verified how Mariana Luz destabilized preconceptions about oppressed subjects, re-existing, beyond the colonizing perspective, both as a person and as a writer. Furthermore, it was observed how Luziana poetic work, through the theme of death, reveals the colonialities that hierarchize, dehumanize and kill colonial subjects.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2024-05-27T18:46:02Z No. of bitstreams: 1 MIRNA_ROCHA.pdf: 823917 bytes, checksum: 2f2a556e13ca04d840f7c35b0c868a9a (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-05-27T18:46:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MIRNA_ROCHA.pdf: 823917 bytes, checksum: 2f2a556e13ca04d840f7c35b0c868a9a (MD5) Previous issue date: 2024-02-27eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE LETRAS/CCHpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacabalpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectmurmúrios;por
dc.subjectfolhas soltas;por
dc.subjectMariana Luz;por
dc.subjectmorte;por
dc.subjectiteratura de resistência;por
dc.subjectcolonialidades/decolonialidade;por
dc.subjectmurmúrios;eng
dc.subjectFolhas soltas;eng
dc.subjectMariana Luz;eng
dc.subjectdeath;eng
dc.subjectresistance literature;eng
dc.subjectcolonialities/Decoloniality.eng
dc.subject.cnpqLetraspor
dc.titleAs mortes reveladoras das colonialidades na poética da escritora maranhense Mariana Luzpor
dc.title.alternativeThe revealing deaths of colonialities in the poetics of Maranhão writer Mariana Luzeng
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAMPUS BACABAL

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MIRNA_ROCHA.pdfDissertação de Mestrado804,61 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.