Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4663
Tipo do documento: Dissertação
Título: Vozes intempestivas do romance moderno: as intrigas antimodernas de Miguel de Unamuno
Título(s) alternativo(s): Voces intempestivas en la novela moderna: las intrigas antimodernas de Miguel de Unamuno
Autor: OLIVEIRA NETO, Walter Pinto de 
Primeiro orientador: FEITOSA, Márcia Manir Miguel
Primeiro membro da banca: FEITOSA, Márcia Manir Miguel
Segundo membro da banca: CAMPOS, Alexandre Silveira
Terceiro membro da banca: OLIVEIRA, Rita de Cássia
Resumo: Este trabalho orbita ao redor da busca pelo entendimento da ideologia antimoderna em Miguel de Unamuno (1864-1936) por meio de seus romances Amor y pedagogía (1902), Niebla (1914) e Abel Sánchez (1917). Nessas obras, vislumbra-se uma articulação negativa para com os ideais da modernidade tanto no aspecto ideológico como estético, propondo, em seu lugar, um retorno idealizado à tradição. Não obstante, essa proposta se vê frustrada na prática pela impossibilidade de abandonar radicalmente a circunstância moderna em que está lançado. O antimoderno localiza-se num vórtice dialógico entre o passado e o futuro ou, ainda, na retaguarda do presente, como comenta Compagnon (2014a). A partir desses preceitos, objetivamos encontrar quais os mecanismos filosóficos e estéticos que o literato espanhol utiliza para cristalizar seu posicionamento antimoderno e antimodernista nos primeiros anos do século XX. Para isso, dividimos nosso trabalho em dois segmentos, um teórico e outro de análise. Na parte teórica, imiscuímo-nos anacronicamente no romance moderno ocidental e espanhol a partir, principalmente, de Bakhtin (1998), Lukács (2000) Fuks (2016), Gasset (1986) e Unamuno (2009); e na teoria do antimoderno, de Compagnon (2014a), que terá como apoio textos de outros autores, como Horkheimer (2007), Nietzsche (2017), Unamuno (2005), Baudelaire (1988), entre outros. Na secção de análise do texto literário, além de nossa própria interpretação dos romances em consonância com os teóricos já citados, faremos uso da crítica especializada: Correia (2013), Campos (2012), Giménez (2011), Gullón (1964) etc; assim como hermeneutas e outros teóricos que nos permitam visualizar os enunciados antimodernos e modernos nas entrelinhas do texto: Ricoeur (1994), Compagnon (2014b), Jauss (1996), Habermas (2010), Giddens (2002) etc. Tal compêndio bibliográfico de cunho qualitativo nos permite observar a incisiva voz de Unamuno à idiossincrasia moderna, a qual é retratada em seus romances como causa visceral da decadência do tempo presente. Por isso, indica poietica e poeticamente à humanidade um desvio epistemológico antimoderno.
Abstract: Este trabajo gira alrededor de la búsqueda por el entendimiento de la ideología antimoderna en Miguel de Unamuno (1864-1936) a través de sus novelas Amor y pedagogía (1902), Niebla (1914) y Abel Sánchez (1917). En esas obras, se ve una articulación negativa con respecto a los ideales de la modernidad tanto en su aspecto ideológico como estético, proponiendo, por su parte, un retorno a la tradición idealizada. No obstante, esa propuesta se frustra en la práctica por la imposibilidad de abandonar radicalmente la circunstancia moderna donde está lanzada. El antimoderno está localizado en un vórtice dialógico entre el pasado y el futuro o, aún, en la retaguarda del presente, como comenta Compagnon (2014a). A partir de esos preceptos, objetivamos encontrar cuales son los mecanismos filosóficos y estéticos que el literato español utiliza para cristalizar su posición antimoderna y antimodernista en los primeros años del siglo XX. Para eso, dividimos nuestro trabajo en dos segmentos, uno teórico y el otro de análisis. En la parte teórica, nos adentramos anacrónicamente en la novela moderna occidental y española a partir, principalmente, de Bakhtin (1998), Lukács (2000), Fuks (2016), Gasset (1986) y Unamuno (2009); y en la teoría del antimoderno, de Compagnon (2014a), que tendrá como apoyo textos de otros autores, como Horkheimer (2007), Nietzsche (2017), Unamuno (2005), Baudelaire (1988), entre otros. En la sección de análisis del texto literario, además de nuestra propia interpretación de las novelas en consonancia con los teóricos ya citados, utilizaremos la crítica especializada: Correia (2013), Campos (2012), Giménez (2011), Gullón (1964) etc; sin llevar en cuenta los hermeneutas y otros teóricos que nos permitan visualizar los enunciados antimodernos y modernos en las entrelíneas del texto: Ricoeur (1994), Compagnon (2014b), Jauss (1996), Habermas (2010), Giddens (2002) etc. Tal compendio bibliográfico de cuño cualitativo nos permite observar la voz intempestiva de Unamuno a la idiosincrasia moderna, la cual es presentada en sus novelas como causa visceral de la decadencia del tiempo presente. Por eso, indica poiética y poéticamente a la humanidad un desvío epistemológico antimoderno.
Palavras-chave: Literatura espanhola;
Romance moderno;
Antimoderno;
Unamuno.
Literatura española;
Novela moderna;
Antimoderno;
Unamuno.
Área(s) do CNPq: Literaturas Estrangeiras Modernas
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga
Citação: OLIVEIRA NETO, Walter Pinto de. Vozes intempestivas do romance moderno: as intrigas antimodernas de Miguel de Unamuno. 2023. 217 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Letras- Campus Bacanga) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4663
Data de defesa: 28-Fev-2023
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAMPUS BACANGA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
WALTERPINTODEOLIVEIRANETO.pdfDissertação de Mestrado2,35 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.