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Tipo do documento: Dissertação
Título: BIOPOLÍTICA E RESISTÊNCIA EM MICHEL FOUCAULT
Título(s) alternativo(s): BIOPOLITICS AND RESISTANCE IN MICHEL FOUCAULT
Autor: SILVA, Antonio José Carlos da 
Primeiro orientador: URIBE MIRANDA, Luís Hernán
Primeiro membro da banca: URIBE MIRANDA, Luis Hernán
Segundo membro da banca: MIRANDA, Wandeílson Silva de
Terceiro membro da banca: MENDES JÚNIOR, Domingos Ribeiro
Resumo: A presente Dissertação tem no seu escopo central a compreensão do conceito de biopolítica e de resistência no pensamento de Michel Foucault. As questões centrais que guiam nossas inquietações são: como é compreendida a biopolítica de Foucault tendo em vista a complexidade das relações de poder? Se as resistências nos fazem alterar rotas, desviar de caminhos, refletir profundamente, abandonar hábitos, costumes, comportamentos, alterar estatutos e possibilitar novas perspectivas para se viver em sociedade de forma mais harmoniosa e justa, por que as pessoas na atualidade não se revoltam com tantos problemas possibilitados pelo Estado como, injustiças com os mais necessitados, naturalidade da corrupção, descaso com as políticas ambientais, racismo e morte? Que sentido tem a resistência no pensamento de Michel Foucault? No primeiro capítulo, investigaremos a noção de biopolítica como condutora de condutas, na perspectiva de Medicina Social, de soberania, por fim, como governamentalidade. No capítulo dois, trataremos de analisar o poder, a resistência e revolta, como correlata da ação biopolítica, tendo em vista, que no campo agonístico, espaço das práticas de liberdade, da política sobre a vida, a vida tem a possibilidade de dizer não a tal tentativa de circunscrição, dominação, subjetivação. Por fim, no terceiro capítulo, buscaremos compreender a contraconduta e a liberdade no campo biopolítico como ações integrantes necessárias e permanentes como condição essencial e vital no tempo presente das racionalidades políticas, da governamentalidade. Entende-se que essas ações são manifestações de práticas de liberdade na esteira do ético-político, possibilitando que, por meio de uma estética da existência, mantenha-se aberto o campo das situações estratégicas. Nesse vislumbre, as práticas de liberdade são essenciais para tal estética da vida. Conclui-se que é nesse campo prático correlato de tensões sociais, enfrentamentos, prisões, manifestações e mortes que Foucault mergulha a fundo vendo nas situações estratégicas as fragilidades dos jogos de verdades e como são constituídas as novas relações, novos objetos, novos sujeitos, nova moral, enfim, um novo modo de condução a propósito das tecnologias de poder biopolíticas.
Abstract: This Dissertation has in its central scope the understanding of the concept of biopolitics and resistance in the thought of Michel Foucault. The central questions that guide our concerns are: how is understood the biopolitics of Foucault in view of the complexity of power relations? If resistance makes us change routes, deviate from paths, reflect deeply, abandon habits, customs, behaviors, change statutes and enable new perspectives to live in society more harmoniously and fairly, Why do people today not revolt with so many problems made possible by the State, injustices with the most needy, naturalness of corruption, disregard for environmental policies, racism and death? What is the meaning of resistance in the thought of Michel Foucault? In chapter one, we will investigate the notion of biopolitics, as a conductor of conduct, from the perspective of Social Medicine, of sovereignty, finally, as governmentality. Chapter two, we will try to analyze power, resistance and revolt, as a correlate of biopolitical action, considering that in the agonistic field, space of freedom practices, of politics about life, life has the possibility of saying no to such attempt at circumscription, domination, subjectivation. Finally, in the third chapter, we will seek to understand the counter-conduct and freedom in the biopolitical field, as integral, necessary and permanent actions as an essential and vital condition in the present time of political rationalities, of governmentality. It is understood that these actions are manifestations of practices of freedoms in the wake of the ethical-political, allowing the field of strategic situations to remain open through an aesthetic of existence. In this glimpse, the practices of freedom are essential for such an aesthetic of life. It is concluded that it is in this practical field correlated with social tensions, confrontations, arrests, demonstrations, deaths, that Foucault dives deep, seeing in strategic situations the weaknesses of truth games and how new relationships, new objects, new subjects are constituted, new morality, in short, a new mode of conduct, with regard to the technologies of biopolitical power.
Palavras-chave: biopolítica;
resistência;
Michel Foucault;
governamentalidade;
estética da existência
biopolitics;
resistance;
Michel Foucault;
governmentality;
aesthetics of existence
Área(s) do CNPq: Epistemologia
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - PPGFIL
Citação: SILVA, Antonio José Carlos da. Biopolítica e resistência em Michel Foucault. 2023. 120 f. Dissertação( Programa de Pós-graduação em Filosofia - PPGFIL/CCH) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4580
Data de defesa: 30-Jan-2023
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - MESTRADO EM FILOSOFIA

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