Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4357
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRIBEIRO, Felipe Silva-
dc.contributor.advisor1GARCIA, João Batista Santos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0424234103760462por
dc.contributor.referee1GARCIA, João Batista Santos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0424234103760462por
dc.contributor.referee2SILVA, Naime Diane Sauaia Holanda-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1021548442467284por
dc.contributor.referee3MONTEIRO , Sally Cristina Moutinho-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4190147129451754por
dc.contributor.referee4NASCIMENTO, Maria do Desterro Soares Brandão-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3958174822396319por
dc.date.accessioned2022-11-29T18:33:07Z-
dc.date.issued2020-12-20-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Felipe Silva. Neurolepticos e o tratamento do delirium nos pacientes oncológicos em cuidados paliativos exclusivos: há diferença na eficácia entre subclasses? 2020. 80 f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Saúde do Adulto) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2020.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4357-
dc.description.resumoIntrodução: O delirium é uma síndrome orgânica neurológica, geralmente aguda e reversível, ilustrada como um estado mental alterado que vai desde o coma até a agitação. É altamente prevalente em pacientes que recebem cuidados paliativos, com taxas mais elevadas no final da vida. O objetivo deste estudo é comparar a eficácia entre o haloperidol, olanzapina e risperidona no controle do delirium em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos. Método: O estudo foi de natureza analítica, intervencionista, do tipo ensaio clínico randomizado, controlado, duplamente cego, quantitativo. Pacientes oncológicos em cuidados paliativos exclusivos com suspeita de delírium foram avaliados e os que possuíam diagnóstico confirmado, foram submetidos a tratamento medicamentoso por um período de 7 dias e avaliações a cada 24 h. Foram estudados quatro grupos, sendo um de controle, onde foram aplicadas medidas não farmacológicas (GRUPO NF), e outros três que fizeram uso das medicações isoladamente: risperidona (GR), olanzapina (GO) e haloperidol (GH). Foi utilizado um questionário sociodemográfico e clínico, um segundo questionário para avaliação do delirium, o Método de Avaliação de Confusão para Unidades de Terapia Intensiva “CAM – ICU”. Além da escala diagnóstica foi utilizada uma escala de intensidade de sintomas para auxiliar na mensuração do grau do delírium dos pacientes, a CAM – ICU – 7. O tratamento foi considerado eficaz, quando os pacientes finalizaram as últimas 72 horas do protocolo sem apresentarem sintomas de delirium, utilizando as doses preconizadas no protocolo, atingindo o escore zero na escala de intensidade. Esse estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob parecer de nº 2.683.075. Resultados: Participaram do estudo 291 pacientes, com sintomas de delirium, configurando uma prevalência de 86,5%, e a classificação mais comum foi o delírium hiperativo (55,4%). O gênero masculino foi o mais prevalente (53,4%), bem como a cor parda (52,7%). Cerca de 80 pacientes (54,1%) tiveram PPI acima de seis e 75 (50,7%) tiveram KPS de 40%. No que diz respeito ao uso de psicofármacos, não-neurolépticos, verificou-se que 134 participantes (90,5%) usavam sob prescrição médica previamente a aplicação do protocolo. Dentre esses, 119 pacientes (80,4%) faziam uso de opióides e 110 (74,3%) uso exclusivo de morfina (Tabela 1).Os pacientes que têm histórico de convulsões, demência e depressão, tem eficácia reduzida no tratamento com os três fármacos. A olanzapina e a risperidona foram capazes de reduzir o sintoma a zero, no quarto e no sexto dia de tratamento, respectivamente. A dose média efetiva da risperidona foi de 3,52 mg e da olanzapina 4,60 mg. O haloperidol mesmo chegando à dose de 5 mg (dose máxima do protocolo), foi capaz de reduzir em apenas 2 pontos o escore da escala de gravidade. Já o grupo não farmacológico não reduziu o sintoma, mantendo a média da gravidade no final do protocolo. Conclusão: Ao se comparar a eficácia entre medicamentos, pode – se constatar que os medicamentos que obtiveram melhor resposta foram a olanzapina e risperidona e que o tratamento com haloperidol reduziu, contudo, essa redução não foi suficientemente satisfatória. O tratamento não farmacológico, não impactou na escala de gravidade.por
dc.description.abstractIntroduction: Delirium is a neurological organic syndrome, usually acute and reversible, illustrated as an altered mental state that ranges from coma to agitation. It is highly prevalent in patients receiving palliative care, with higher rates later in life. The aim of this study is to compare the efficacy between haloperidol, olanzapine and risperidone in controlling delirium in cancer patients under palliative care. Method: The study was of an analytical, interventional nature, of the randomized, controlled, double blind, quantitative clinical trial type. Oncological patients in exclusive palliative care suspected of delirium were evaluated and those with confirmed diagnosis were subjected to drug treatment for a period of 7 days and evaluations every 24 h. Four groups were studied, one of which was a control group, where non-pharmacological measures were applied (NF GROUP), and three others who used the medications alone: risperidone (GR), olanzapine (GO) and haloperidol (GH). A sociodemographic and clinical questionnaire, a second questionnaire to assess delirium, the Confusion Assessment Method for Intensive Care Units "CAM - ICU", was used. In addition to the diagnostic scale, a symptom intensity scale was used to help measure the degree of patients' delirium, the CAM - ICU - 7. The treatment was considered effective when the patients completed the last 72 hours of the protocol without showing symptoms of delirium, using the doses recommended in the protocol, reaching a zero score on the intensity scale. This study was approved by the research ethics committee under opinion No. 2,683,075. Results: 291 patients with symptoms of delirium participated in the study, representing a prevalence of 86.5%, and the most common classification was hyperactive delirium (55.4%). The male gender was the most prevalent (53.4%), as well as the brown color (52.7%). About 80 patients (54.1%) had IPP over six and 75 (50.7%) had KPS of 40%. With regard to the use of psychotropic drugs, non neuroleptics, it was found that 134 participants (90.5%) had previously used the protocol under medical prescription. Among these, 119 patients (80.4%) used opioids and 110 (74.3%) exclusively used morphine (Table 1). Patients who have a history of seizures, dementia and depression have reduced efficacy in the treatment with the three drugs. Olanzapine and risperidone were able to reduce the symptom to zero on the fourth and sixth day of treatment, respectively. The average effective dose of risperidone was 3.52 mg and olanzapine 4.60 mg. Haloperidol, even reaching the dose of 5 mg (maximum dose of the protocol), was able to reduce the score on the severity scale by only 2 points. The non-pharmacological group did not reduce the symptom, maintaining the mean severity at the end of the protocol. Conclusion: When comparing the effectiveness between drugs, it can be seen that the drugs that obtained the best response were olanzapine and risperidone and that the treatment with haloperidol reduced, however, this reduction was not sufficiently satisfactory. Non-pharmacological treatment did not impact the severity scale.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2022-11-29T18:33:07Z No. of bitstreams: 1 FELIPESILVARIBEIRO.pdf: 24679782 bytes, checksum: 83c9b4c93d4fdb1f2b99b00625a1718b (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-11-29T18:33:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FELIPESILVARIBEIRO.pdf: 24679782 bytes, checksum: 83c9b4c93d4fdb1f2b99b00625a1718b (MD5) Previous issue date: 2020-12-20eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTOpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCuidados Paliativos;por
dc.subjectdelirium;por
dc.subjectEficácia Neurolépticos;por
dc.subjectTratamentopor
dc.subjectPalliative Care;eng
dc.subjectdelirium;eng
dc.subjectNeuroleptic efficacy;eng
dc.subjectTreatmenteng
dc.subject.cnpqCancerologiapor
dc.titleNEUROLEPTICOS E O TRATAMENTO DO DELIRIUM NOS PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS EXCLUSIVOS: HÁ DIFERENÇA NA EFICÁCIA ENTRE SUBCLASSES?por
dc.title.alternativeNEUROLEPTICS AND THE TREATMENT OF DELIRIUM IN CANCER PATIENTS IN EXCLUSIVE PALLIATIVE CARE: IS THERE A DIFFERENCE IN EFFICACY BETWEEN SUBCLASSES?eng
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
FELIPESILVARIBEIRO.pdfDissertação de Mestrado24,1 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.