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Tipo do documento: Dissertação
Título: Desigualdades raciais na mortalidade prematura e nos anos potenciais de vida perdidos por câncer de mama no Brasil
Título(s) alternativo(s): Racial inequalities in premature mortality and potential years of life lost due to breast cancer in Brazil
Autor: SANTOS, Jéssica Mendes Costa de Freitas 
Primeiro orientador: OLIVEIRA, Bruno Luciano Carneiro Alves de
Primeiro coorientador: SOUZA, Bruno Feres de
Primeiro membro da banca: OLIVEIRA, Bruno Luciano Carneiro Alves de
Segundo membro da banca: SOUZA, Bruno Feres de
Terceiro membro da banca: SANTOS, Arn Migowski Rocha dos
Quarto membro da banca: SANTOS, Alcione Miranda dos
Resumo: Analisaram-se a mortalidade prematura e os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) por câncer de mama feminino, segundo cor/raça, no Brasil, nos anos de 2000 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, baseado em agregados de dados secundários de óbitos por câncer de mama, disponíveis no Open DataSUS. Os dados sofreram correções por cor/raça ignorada e causas mal definidas, por redistribuições em cada ano. Foram calculados: óbitos prematuros dos sítios oncológicos de maior mortalidade no país e suas proporções; curvas de mortalidade proporcional e suas tendências por cor/raça segundo modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten; números e proporções de óbitos e APVP segundo cor/raça, além de medianas de APVP. O câncer de mama foi a principal causa de morte prematura oncológica feminina no Brasil nesse período e aumentou essa proporção em relação a outras causas neoplásicas. Em números absolutos, a maioria das mortes por câncer de mama foi nas brancas, mas se verificou um efeito da idade na mortalidade, pois houve maior impacto nas pardas e pretas abaixo dos 54 anos, com uma tendência significativamente ascendente da proporção dos óbitos por essa causa nessas raças. Entre 65 e 69 anos houve maior proporção de mortalidade de brancas e queda desse desfecho entre as pardas e pretas. Em relação ao cálculo de tendência, observam-se semelhanças entre as três raças, entre 30 e 34 anos (tendência neutra), 40 e 49 anos (tendência decrescente) e 55 a 69 anos (tendência ascendente), mas entre 50 e 54 anos, os dados de mortalidade das brancas tendem a um comportamento decrescente, enquanto os dados das pardas e pretas tendem à estacionariedade. As proporções de APVP até 49 anos foram maiores nas pardas e pretas e de forma geral até houve declínio das medianas de APVP para as três raças, porém maior entre as brancas do que entre as pardas e pretas. Conclui-se que as pardas e pretas morreram mais em faixas de idade anteriores e mais precocemente por câncer de mama do que as brancas. Estes resultados podem ser úteis ao planejamento de ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento em tempo oportuno dessa neoplasia, a fim de melhor assistir os grupos mais vulneráveis.
Abstract: Premature mortality and Years of Potential Life Lost (YPLL) for female breast cancer were analyzed, according to color/race, in Brazil, from 2000 to 2020. This is an ecological study, based on data aggregates data of breast cancer deaths, available on Open DataSUS. The data were corrected for unknown color/race and ill-defined causes, by redistribution in each year. The following were calculated: premature deaths from cancer sites with the highest mortality in the country and their proportions; proportional mortality curves and their trends by color/race according to the Prais-Winsten generalized linear regression model; numbers and proportions of deaths and YPLL according to color/race, in addition to medians of YPLL. Breast cancer was the main cause of premature female oncological death in Brazil during this period and this proportion increased in relation to other neoplastic causes. In absolute numbers, most deaths from breast cancer were in whites, but there was an effect of age on mortality, as there was a greater impact on browns and blacks under 54 years of age, with a significantly upward trend in the proportion of deaths from this type cause in these races. Between 65 and 69 years of age, there was a higher proportion of mortality among whites and a drop in this outcome among browns and blacks. Regarding the trend calculation, there are similarities between the three races, between 30 and 34 years old (neutral trend), 40 and 49 years old (decreasing trend) and 55 to 69 years old (ascending trend), but between 50 and 54 years old , the mortality data for whites tend to have a decreasing behavior, while the data for browns and blacks tend to be neutral. The proportions of YPLL up to 49 years were higher in browns and blacks and, in general, there was even a decline in the medians of YPLL for the three races, but higher among whites than between browns and blacks. It is concluded that brown and black women died more in earlier age groups and earlier from breast cancer than white women. These results can be useful for planning screening, diagnosis and timely treatment of this neoplasm, in order to better assist the most vulnerable groups.
Palavras-chave: neoplasias da mama;
mortalidade prematura;
anos potenciais de vida perdidos;
origem étnica e saúde;
breast neoplasms;
premature mortality;
years of potential life lost;
ethnic origin and health.
Área(s) do CNPq: Ciências da Saúde
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS
Citação: SANTOS, Jéssica Mendes Costa de Freitas. Desigualdades raciais na mortalidade prematura e nos anos potenciais de vida perdidos por câncer de mama no Brasil. 2022. 45 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4027
Data de defesa: 30-Mar-2022
Aparece nas coleções:TESE DE DOUTORADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

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