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Tipo do documento: Dissertação
Título: Alterações maxilofaciais em crianças com síndrome da zika congênita
Título(s) alternativo(s): Maxillofacial alterations in children with congenital zika syndrome
Autor: PINHEIRO, Ana Carolina Mendes 
Primeiro orientador: QUEIROZ, Rejane Christine de Sousa
Primeiro membro da banca: QUEIROZ, Rejane Christine de Sousa
Segundo membro da banca: SILVA, Antônio Augusto Moura da
Terceiro membro da banca: FERREIRA, Meire Coelho
Quarto membro da banca: REIS, Waneska Ferreira Cavalcante de Albuquerque
Resumo: Considerando a origem embriológica semelhante entre as estruturas maxilofaciais, dentárias e as do tecido nervoso, pelas quais o vírus Zika possui tropismo especial, a Síndrome da Zika Congênita (SZC) pode estar relacionada à presença de alterações orofaciais. A formação dessas estruturas se inicia ainda na vida intrauterina, e suas alterações fornecem pistas sobre o tempo e natureza de fatores pré e pós-natais desencadeantes. Este trabalho objetiva comparar as características orofaciais de crianças com Síndrome da Zika Congênita (SZC) infectadas em diferentes momentos da gestação. Trata-se de um estudo do tipo transversal, entre outubro de 2016 e julho de 2019, no estado do Maranhão, realizado em crianças com SZC, divididas em dois grupos: mães infectadas no 1° Trimestre (n=56), e aquelas infectadas nos 2° e 3° trimestres (n=52). As crianças foram encaminhadas para a Casa de Apoio NINAR. Dados socioeconômicos, de saúde materna e da criança foram obtidos por meio de prontuários e entrevistas. Dados odontológicos foram coletados através da inspeção visual das estruturas orofaciais. A caracterização dos grupos foi realizada através de média, desvio padrão, frequências absoluta e relativa. Para avaliação das diferenças estatísticas realizou- se o teste de qui quadrado. A idade média das crianças infectadas no 1° trimestre foi de 31(±8,8) meses, e as crianças infectadas no 2°/3° trimestre foi de 33 (±7,2) meses. A prevalência de alterações maxilofaciais foi de 7,6 casos/10 crianças, no grupo dos infectados no 1° trimestre, e de 6,9 casos/10 crianças entre os infectados no 2°/3° trimestre. Observou-se dois casos de Fenda Labiopalatina nas crianças infectadas no 1° trimestre. 17,86% e 11,54% das crianças infectadas no 1° e 2°/3° trimestre, respectivamente, apresentaram alguma alteração de Freio Lingual. A alteração dentária mais encontrada foi a Opacidade, em ambos os grupos. Embora não exista diferença significativa com relação ao período de infecção durante a gestação, crianças infectadas no primeiro trimestre apresentaram uma maior prevalência de alterações orofaciais, comparadas àquelas infectadas nos segundo e terceiro trimestre.
Abstract: The similar embryological origin between the maxillofacial and dental structures, and those of the nervous tissue, which the Zika virus has special tropism, indicates that the Congenital Zika Syndrome (SZC) may be related to the presence of orofacial changes. The formation of these structures begins in intrauterine life, and their changes provide clues about the timing and nature of pre and postnatal triggering factors. This work aims to compare the orofacial characteristics of children with Congenital Zika Syndrome (CZS) infected at different times of pregnancy. This is a cross-sectional study, between October 2016 and July 2019, in the state of Maranhão, carried out in children with SZC, divided into two groups: mothers infected in the 1st trimester (n = 56), and those infected in the 2nd and 3rd trimesters (n = 52). The children were sent to the NINAR Support House. Socioeconomic, maternal and child health data were chosen from medical records and named. Dental data were collected through visual examination of orofacial structures. The characterization of the groups was performed using mean, standard deviation, absolute and relative frequencies. To assess statistical differences, the chi-square test was classified. The mean age of children infected in the 1st trimester was 31 (±8.8) months, and children infected in the 2nd/3rd trimester of 33 (±7.2) months. The prevalence of maxillofacial changes was 7.6 cases/10 children in the group infected in the 1st trimester, and 6.9 cases/10 children among those infected in the 2nd/3rd trimester. Two cases of cleft lip and palate were observed in children infected in the 1st trimester. 17.86% and 11.54% of children infected in the 1st and 2nd/3rd trimester, respectively, alternative lingual frenulum alteration. The most common dental alteration was Opacity, in both groups. Although there is no necessary difference regarding the period of infection during pregnancy, children infected in the first trimester have a higher prevalence of orofacial changes compared to those infected in the second and thrid trimester.
Palavras-chave: síndrome da zika congênita;
alterações maxilofaciais;
alterações dentárias;
congenital zika syndrome;
maxillofacial alterations;
dental changes
Área(s) do CNPq: Saúde Pública
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS
Citação: PINHEIRO, Ana Carolina Mendes. Alterações maxilofaciais em crianças com síndrome da zika congênita. 2020. 84 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2020. .
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3971
Data de defesa: 20-Fev-2020
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

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