Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3957
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMARTIS NETO, Carlos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4106037772998700por
dc.contributor.advisor1OLIVEIRA, Bruno Luciano Carneiro Alves de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3811406231128336por
dc.contributor.referee1OLIVEIRA, Bruno Luciano Carneiro Alves de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6039891504056310por
dc.contributor.referee2CARVALHO, Fabio Fortunato Brasil de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6039891504056310por
dc.contributor.referee3SANTOS, Alcione Miranda dos-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2709550775435326por
dc.date.accessioned2022-08-13T02:45:22Z-
dc.date.issued2021-05-10-
dc.identifier.citationMARTIS NETO, Carlos. Discriminação percebida e atividade física entre adolescentes de uma capital do nordeste brasileiro. 2021. 145 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2021.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3957-
dc.description.resumoIntrodução: A discriminação representa importante fator de risco à saúde física e mental, ao atuar por mecanismos que reduzem o acesso a bens, serviços e práticas de saúde. Entre adolescentes, os efeitos da discriminação podem se repercutir tanto na fase de vida atual quanto futura, ao afetar a adesão a fatores de proteção à saúde como a prática da atividade física. Objetivo: Esta pesquisa investigou a prevalência e os fatores associados a discriminação percebida, e os efeitos dessa discriminação sobre a atividade física entre adolescentes do município de São Luís – MA. Métodos: Estudo transversal, com dados de 2.484 adolescentes (18 e 19 anos) da coorte de São Luís, Maranhão, avaliados em 2016. Foram estimadas as prevalências para seis tipos de discriminação (raça, sexo, religião, preferência sexual, doença/deficiência ou renda), e segundo variáveis socioeconômicas, demográficas, estilos de vida e avaliação da saúde. Estimaram-se a associação entre as variáveis de interesse e a discriminação por meio de modelos de regressão de Poisson, em que foram apresentadas Razões de Prevalência (RP) e Intervalos de Confiança 95% (IC95%). Também se utilizou de Modelagem com Equações Estruturais para verificar o efeito direto da discriminação sobre a prática de atividade física, medida através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o efeito indireto mediado pelos Transtornos Mentais Comuns (TMC). Este foi empregado na modelagem como variável mediadora e foi medido por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). As associações foram verificas por meio de Coeficientes Padronizados (CP) e p-valor (α=0,05). Resultados: A prevalência de discriminação a pelo um dos tipos avaliados foi 26,2%. As mais elevadas foram: religião (12,3%), raça (9,7%) e sexo (6,3%). Na análise ajustada, verificaram-se maiores chances de discriminação entre o sexo feminino (RP: 1,37; IC95%: 1,16-1,64), pretos (RP: 1,58; IC95%: 1,24-2,01), de religiões evangélica (RP: 1,26; IC95%: 1,04-1,52), espírita (RP: 2,55; IC95%: 1,13-5,80), umbandista/candomblecista (RP: 3,51; IC95%: 1,12-12,03), inseguros no bairro (RP: 1,30; IC95%: 1,06-1,59), consumo de risco de álcool (RP: 1,36; IC95%: 1,09-1,70), uso atual de drogas ilícitas (RP: 1,46; IC95%: 1,05-2,02) e pior satisfação com a saúde (insatisfeito: RP: 1,44; IC95%: 1,15-1,80; e regular: RP: 1,20; IC95%: 1,08-1,54) e menor chance entre aqueles que não trabalham nem estudam (RP: 0,82; IC95%: 0,68-0,99). A discriminação esteve associada a maiores níveis de atividade física nas mulheres (CPdireto = 0,105, p-valor = 0,005), e associada a menor atividade física por via indireta pelo TMC entre homens (CPindireto = -0,024, p-valor = 0,017) e mulheres (CPindireto = -0,024, p-valor = 0,015). Conclusão: Elevada prevalência e fatores associados a discriminação foram observados entre os adolescentes, e esta esteve associada de forma direta à atividade física entre mulheres e o TMC mediou a relação entre essas variáveis entre homens e mulheres, apontando que sua exposição pode afetar comportamentos de saúde em um período que pressões sociais e mudanças corporais já afetam a saúde física e mental de adolescentes. Palavras-chave: Discriminação. Atividade física. Transtornos mentais. Adolescentes.por
dc.description.abstractIntroduction: Discrimination represents an important risk factor for physical and mental health, by acting through mechanisms that lead to access to health goods, services and practices. Among adolescents, the effects of discrimination can have repercussions both in the current and future stages of life, by affecting adherence to health protection factors such as the practice of physical activity. Objective: This research investigated the prevalence and factors associated with perceived discrimination, and the effects of this discrimination on physical activity among adolescents in the city of São Luís - MA. Methods: Cross-sectional study with data from 2,484 adolescents (18 and 19 years old) from the São Luís, Maranhão, cohort evaluated in 2016. Prevalence was estimated for six types of discrimination (race, sex, religion, sexual preference, disease/disability or income), and according to socioeconomic, demographic, lifestyle and health assessment variables. The association between the variables of interest and discrimination was estimated using Poisson regression models, in which Prevalence Ratios (PR) and 95% Confidence Intervals (CI95%) were presented. Structural Equation Modeling was also used to verify the direct effect of discrimination on the practice of physical activity, measured through the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and the indirect effect mediated by Common Mental Disorders (CMD). This was used in modeling as a mediating variable and was measured using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Associations were verified using Standardized Coefficients (SC) and p-value (α = 0.05). Results: The prevalence of discrimination by the one of the types evaluated was 26.2%. The highest were: religion (12.3%), race (9.7%) and sex (6.3%). In the adjusted analysis, there was a greater chance of discrimination between females (PR: 1.37; CI95%: 1.16-1.64), blacks (PR: 1.58; CI95%: 1.24-2 , 01), evangelical religions (PR: 1.26; CI95%: 1.04-1.52), spiritualist (RP: 2.55; CI95%: 1.13-5.80), umbandista/candomblecista ( PR: 3.51; CI95%: 1.12-12.03), unsafe in the neighborhood (PR: 1.30; CI95%: 1.06-1.59), alcohol risk consumption (PR: 1, 36; CI95%: 1.09-1.70), current use of illicit drugs (PR: 1.46; CI95%: 1.05-2.02) and worse health satisfaction (dissatisfied: PR: 1.44; CI95%: 1.15-1.80; and regular: PR: 1.20; CI95%: 1.08- 1.54) and less chance among those who neither work nor study (PR: 0.82; CI95% : 0.68-0.99). Discrimination was associated with higher levels of physical activity in women (SCdirect = 0.105, p-value = 0.005), and associated with lesser physical activity indirectly through the CMD among men (SCindirect = -0.024, p-value = 0.017) and women (SCindirect = -0.024, p-value = 0.015).Conclusion: High prevalence and factors associated with discrimination were observed among adolescents, and this was directly associated with physical activity among women and the CMD mediated the relationship between these variables between men and women, pointing out that their exposure can affect health behaviors in one period when social pressures and bodily changes already affect the physical and mental health of adolescents.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2022-08-13T02:45:22Z No. of bitstreams: 1 CarlosMartins.pdf: 2659906 bytes, checksum: 2dfff8a232132fcc28626a714645e308 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-08-13T02:45:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosMartins.pdf: 2659906 bytes, checksum: 2dfff8a232132fcc28626a714645e308 (MD5) Previous issue date: 2021-05-10eng
dc.description.sponsorshipCAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBSpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectdiscriminação;por
dc.subjectatividade física;por
dc.subjecttranstornos mentais;por
dc.subjectadolescentes;por
dc.subjectdiscrimination;eng
dc.subjectphysical activity;eng
dc.subjectmental disorders;eng
dc.subjectadolescents;eng
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapor
dc.titleDiscriminação percebida e atividade física entre adolescentes de uma capital do nordeste brasileiropor
dc.title.alternativePerceived discrimination and physical activity among adolescents from a capital of northeastern Brazileng
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
CarlosMartins.pdfDissertação de Mestrado2,6 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.