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dc.creatorFREITAS, Wanderson Lopes dos Santos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9503076556995331por
dc.contributor.advisor1SANTOS, Leonardo Hunaldo dos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7820773795322903por
dc.contributor.advisor-co1SANTOS NETO, Marcelino-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2762193275718620por
dc.contributor.referee1SANTOS, Leonardo Hunaldo dos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7820773795322903por
dc.contributor.referee2BEZERRA, Janaina Miranda-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3143557896123559por
dc.contributor.referee3SERRA, Maria Aparecida Alves de Oliveira-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3478049785850569por
dc.date.accessioned2022-07-05T18:24:39Z-
dc.date.issued2021-09-21-
dc.identifier.citationFREITAS, Wanderson Lopes dos Santos. Leishmaniose visceral: tendência, fatores associados e distribuição espacial no Sudoeste Maranhense. 2021. 65 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde e Tecnologia) - Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2021.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3820-
dc.description.resumoA Leishmaniose Visceral (LV) constitui grave problema de saúde pública mundial, com elevados coeficientes de morbidade e mortalidade, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade social e econômica, sendo necessários estudos locais adicionais, com propósito de instruir desenho de estratégia de controle e prevenção eficazes. Neste sentido, objetivou-se analisar a tendência da incidência, os fatores associados à Leishmaniose Visceral e a respectiva distribuição espacial nos municípios que integram a Unidade Gestora Regional de Saúde de Imperatriz (UGRSI), entre janeiro de 2008 e dezembro de 2019. Trata-se de estudo ecológico e de séries temporais, com dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram coletados junto à Secretaria de Vigilância em Saúde de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Realizou-se análise descritiva das características sociodemográficas e clínico-epidemiológicas dos casos notificados. Determinaram-se as taxas de incidência para cada ano e município da UGRSI e, posteriormente, efetuou-se a análise de tendência, por meio da regressão de Prais-Winsten. Para identificação dos fatores associados aos casos novos, utilizaram-se dos modelos de regressão logística simples e múltiplas e as razões de chances (odds ratio), por meio do software Statistical Package for Social Sciences, considerando 5% de significância. As taxas de incidência foram distribuídas e representadas espacialmente em mapas, produzidos no software Qgis versão 3.16.2, em que os municípios foram classificados, de acordo com pontos de cortes adotados pela Organização Pan-Americana da Saúde. Para analisar a dependência espacial dos dados, aplicou-se a análise de Moran Global e Moran Local, utilizando-se do software GeoDa versão 3.16.2. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), conforme parecer no 4.411.716. Notificaram-se 914 casos de LV, destes, 873 (95,5%) eram casos novos. A LV atingiu, sobretudo, indivíduos do sexo masculino (63,7%), com faixa etária entre 10 e 19 anos (32,9%), pardos (73,2%), escolaridade menor ou igual a oito anos (41,8%), que viviam na zona urbana (87,3%). As principais manifestações clínicas citadas foram febre (93,9%), fraqueza (87,2%), emagrecimento (80,7%) e esplenomegalia (82,2%). Confirmaram-se 762 casos (84,9%), utilizando-se da confirmação laboratorial (68,2%), sendo o diagnóstico imunológico (35,3%) o mais utilizado. O antimonial pentavalente foi a droga de primeira escolha (73,8%) e, na falência do tratamento, utilizou-se da anfotericina B (8,3%). A maioria dos casos foram classificados como autóctones (86,1%) e não relacionados ao trabalho (94,4%). Constataram-se casos de coinfecção LV/HIV (5,4%), a maioria dos pacientes evoluíram para cura (79,5%) e 6,1% dos pacientes foram a óbitos por LV. A incidência de LV variou de 27,4 casos por 100 mil habitantes em 2008, a 12,5 casos, em 2019, apresentando tendência decrescente ao longo dos anos. Não se identificaram variáveis associadas à incidência de LV neste estudo. A distribuição espacial das taxas de incidência mostrou que a maioria dos municípios que apresentavam alta incidência nos triênios analisados, estavam localizados na porção oeste da regional. A análise de Moran Global indicou autocorrelação negativa e ausência de dependência espacial, e, na análise de Moran Local, não se identificaram cluster significativos, indicando que, na mesma macrorregião, as ações de vigilância não são equivalentes ou similares entre os municípios. Esses achados suscitam a necessidade de intensificação das estratégias de monitoramento e controle da LV, fortalecendo os avanços dos programas de eliminação da doença nessa região, além da oferta de capacitações permanentes para os profissionais envolvidos na gestão do cuidado.por
dc.description.abstractVisceral Leishmaniasis (VL) is a serious public health problem worldwide, with high rates of morbidity and mortality, especially in regions of greater social and economic vulnerability, requiring additional local studies, with the purpose of instructing the design of effective control and prevention strategies. In this sense, the objective was to analyze an incidence trend, the factors associated with Visceral Leishmaniasis and its spatial distribution in the municipalities that integrate a Regional Health Management Unit of Empress (UGRSI) between January 2008 and December 2019. This is an ecological and time series study, with data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). Data were collected from the Health Surveillance Department of Imperatriz, Maranhão. A descriptive analysis of the sociodemographic and clinical-epidemiological characteristics of the notified cases was carried out. Incidence rates were determined for each year and municipality of the UGRSI and, subsequently, trend analysis was performed using Prais-Winsten regression. To identify the factors associated with new cases, simple and multiple logistic regression models and odds ratios were used, using the Statistical Package for Social Sciences software, considering 5% significance. Incidence rates were distributed and spatially represented on maps, produced in the Qgis software version 3.16.2, in which municipalities were classified, according to cutoff points adopted by the Pan American Health Organization. To analyze the spatial dependence of the data, the analysis of Moran Global and Moran Local was applied, using the GeoDa software version 3.16.2. The research was approved by the Research Ethics Committee involving human beings at the Federal University of Maranhão (UFMA), as per opinion no 4.411,716. 914 cases of VL were reported, of which 873 (95.5%) were new cases. VL mainly affected males (63.7%), aged between 10 and 19 years (32.9%), brown (73.2%), education less than or equal to eight years (41, 8%), who lived in the urban area (87.3%). The main clinical manifestations mentioned were fever (93.9%), weakness (87.2%), weight loss (80.7%) and splenomegaly (82.2%). 762 cases (84.9%) were confirmed, using laboratory confirmation (68.2%), with immunological diagnosis (35.3%) being the most used. Pentavalent antimony was the drug of first choice (73.8%) and, in cases of treatment failure, amphotericin B (8.3%) was used. Most cases were classified as autochthonous (86.1%) and not work-related (94.4%). There were cases of VL/HIV coinfection (5.4%), most patients progressed to cure (79.5%) and 6.1% of patients died from VL. The incidence of VL ranged from 27.4 cases per 100,000 inhabitants in 2008 to 12.5 cases in 2019, showing a downward trend over the years. No variables associated with the incidence of VL were identified in this study. The spatial distribution of incidence rates showed that most of the municipalities that had a high incidence in the three years analyzed were located in the western portion of the region. The Moran Global analysis indicated negative autocorrelation and absence of spatial dependence, and the Moran Local analysis did not identify significant clusters, indicating that, in the same macro-region, surveillance actions are not equivalent or similar between municipalities. These findings raise the need to intensify VL monitoring and control strategies, strengthening advances in disease elimination programs in this region, in addition to offering permanent training for professionals involved in care management.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2022-07-05T18:24:39Z No. of bitstreams: 1 WANDERSONLOPESDOSSANTOSFREITAS.pdf: 228366 bytes, checksum: d75341ed8184889aaa7f0b4e7624af7a (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-07-05T18:24:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WANDERSONLOPESDOSSANTOSFREITAS.pdf: 228366 bytes, checksum: d75341ed8184889aaa7f0b4e7624af7a (MD5) Previous issue date: 2021-09-21eng
dc.description.sponsorshipFAPEMApor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentCOORDENACAO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS NATURAIS IMPERATRIZ/CCSSTpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIApor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEpidemiologia;por
dc.subjectFatores Associados;por
dc.subjectDoença Negligenciada;por
dc.subjectAnálise Espacial.por
dc.subjectEpidemiology;eng
dc.subjectAssociated Factors;eng
dc.subjectNeglected Disease;eng
dc.subjectSpatial Analysis.eng
dc.subject.cnpqEpidemiologiapor
dc.subject.cnpqCiências da Saúdepor
dc.titleLeishmaniose visceral: tendência, fatores associados e distribuição espacial no Sudoeste Maranhensepor
dc.title.alternativeVisceral leishmaniasis: tendency, associated factors and spatial distribution in the Southwest of Maranhãoeng
dc.typeDissertaçãopor
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