Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3640
Tipo do documento: Dissertação
Título: FRONTEIRAS EM MOVIMENTO: resistências, protagonismos e lideranças indígenas na Amazônia maranhense.
Título(s) alternativo(s): FRONTERAS EN MOVIMIENTO: resistencias, protagonismos y liderazgos Indígenas en la Amazonía de Maranhão.
BORDERS IN MOVEMENT: resistances, protagonisms and leaderships Indigenous people in the Amazon of Maranhão.
Autor: SILVA, Leandro Araújo da 
Primeiro orientador: PANTOJA, Vanda Maria Leite
Primeiro coorientador: ALMEIDA, Emerson Rubens Mesquita
Primeiro membro da banca: PANTOJA, Vanda Maria Leite
Segundo membro da banca: ALMEIDA, Emerson Rubens Mesquita
Terceiro membro da banca: SOUZA, Jurema Machado de Andrade
Quarto membro da banca: CUSTÓDIO, Maria Aparecida Corrêa
Resumo: Nesta pesquisa, tivemos como objetivo analisar as estratégias de atuação do movimento indígena nas fronteiras da Amazônia maranhense, a partir dos protagonismos e resistências de suas lideranças, frente aos processos de dominação que lhes são impostos e às violações dos direitos dos povos indígenas. A questão central da pesquisa foi formulada da seguinte maneira: como se dá a atuação do movimento indígena nas fronteiras da Amazônia maranhense? Como se dão as resistências e como se constroem os protagonismos das lideranças indígenas? Como proposta metodológica, utilizamos a etnografia multissituada, e, como meios de obtenção de dados, lançamos mão de: entrevistas e declarações públicas de lideranças e personalidades que atuam no movimento, pesquisas em arquivos digitais e sítios virtuais de organizações indígenas e indigenistas, e em perfis públicos nas redes sociais de lideranças do movimento. Utilizamos, também, levantamento bibliográfico e documental sobre o tema. Para pensar o movimento indígena na Amazônia maranhense, recorremos à noção de fronteira, conforme José de Sousa Martins, e à perspectiva do pensamento fronteiriço, de acordo com Walter D. Mignolo e Larissa Rosevics, como também utilizamos os conceitos de resistência pública e oculta, conforme James C. Scott; lançamos mão do conceito de rede, com base em Manuel Castells, para analisar as resistências indígenas e situar o movimento em sua forma de organização articulada em rede, inclusive nas redes digitais/internet. Como resultado, apontamos que o movimento indígena é realizado por meio de ações, mobilizações e atuações públicas articuladas em rede, tendo os meios digitais, através das mídias sociais, como um elemento fundamental na visibilização das agendas indígenas. Trata-se de um movimento de afirmação pública das demandas indígenas, um contexto de consolidação do protagonismo e exposição dos sujeitos (e das identidades) indígenas como lideranças que reivindicam a efetivação dos seus direitos e resistem, publicamente, às violações destes. Nossa pesquisa sugere, ainda, que a fronteira maranhense constitui um lócus de enunciação das resistências indígenas.
Abstract: En esta investigación, nos propusimos analizar las estrategias de acción del movimiento indígena en las fronteras de Amazonia maranhense (la región amazónica de Maranhão), desde el protagonismo y resistencia de sus líderes, frente a los procesos de dominación que se les imponen y violaciones de los derechos de los pueblos indígenas. La pregunta central de la investigación se formuló de la siguiente manera: ¿cómo funciona el movimiento indígena en las fronteras de Amazonia maranhense? ¿Cómo ocurren las resistencias y cómo se construyen los protagonismos de los líderes indígenas? Como propuesta metodológica utilizamos la etnografía multisituada y, como medio de obtención de datos, utilizamos: entrevistas y declaraciones públicas de líderes y personalidades que trabajan en el movimiento, investigación en archivos digitales y sitios virtuales de organizaciones indígenas e indigenistas, y en perfiles públicos en redes sociales de los líderes del movimiento. También se utilizó un estudio bibliográfico y documental sobre el tema. Para pensar en el movimiento indígena en Amazonia maranhense, recurrimos a la noción de frontera, según José de Sousa Martins, y la perspectiva del pensamiento de frontera, de acuerdo a Walter D. Mignolo y Larissa Rosevics, además de utilizar los conceptos de resistencia pública y oculta, según James C. Scott; utilizamos el concepto de red, basado en Manuel Castells, para analizar la resistencia indígena y situar el movimiento en su forma de organización articulada en red, incluso en redes digitales/internet. Como resultado, señalamos que el movimiento indígena se lleva a cabo a través de acciones, movilizaciones y acciones públicas articuladas en red, con medios digitales, a través de las redes sociales, como elemento fundamental en la visibilidad de las agendas indígenas. Es un movimiento de afirmación pública de las demandas indígenas, un contexto de consolidación del protagonismo y exposición de los sujetos (e identidades) indígenas como líderes que demandan la realización de sus derechos y resisten públicamente las violaciones de estos derechos. Nuestra investigación también sugiere que la frontera de Maranhão es un locus de enunciación de las resistencias indígenas.
In this research, we set out to analyze the action strategies of the movement indigenous people on the borders of Amazonia Maranhão (the Amazonian region of Maranhão), from the protagonism and resistance of their leaders, in the face of the domination processes that are impose and violations of the rights of indigenous peoples. The central question of research was formulated as follows: how does the indigenous movement work in the borders of the Amazon of Maranhão? How do resistors occur and how are they built the leading roles of indigenous leaders? As a methodological proposal we use the multi-sited ethnography and, as a means of obtaining data, we used: interviews and public statements by leaders and personalities working in the movement, research in digital archives and virtual sites of indigenous organizations and indigenistas, and in public profiles on social networks of the leaders of the movement. Also a bibliographic and documentary study on the subject was used. To think about the movement indigenous people in the Amazon of Maranhão, we resort to the notion of border, according to José de Sousa Martins, and the perspective of border thinking, according to Walter D. Mignolo and Larissa Rosevics, in addition to using the concepts of public and hidden resistance, according to James C. Scott; we use the network concept, based on Manuel Castells, to analyze the indigenous resistance and situate the movement in its form of organization articulated in a network, even on digital networks/internet. As a result, we point out that the indigenous movement carried out through actions, mobilizations and public actions articulated in a network, with digital media, through social networks, as a fundamental element in the visibility of indigenous agendas. It is a movement of public affirmation of indigenous demands, a context of consolidation of the leading role and exposure of the subjects (and identities) indigenous people as leaders who demand the realization of their rights and publicly resist violations of these rights. Our research also suggests that the boundary of Maranhão is a locus of enunciation of indigenous resistance.
Palavras-chave: Movimento indígena;
Resistência indígena;
Protagonismo indígena
Liderança indígena;
Amazônia maranhense;
Fronteira
Movimiento indígena;
Resistencia indígena;
Protagonismo indígena;
Liderazgo indígena;
Amazonia maranhense;
Frontera
Indigenous movement;
Indigenous resistance;
Indigenous prominence;
Indigenous leadership;
From the Amazon;
Border
Área(s) do CNPq: Etnologia Indígena.
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: COORDENACAO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS HUMANAS IMPERATRIZ/CCSST
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA
Citação: SILVA, Leandro Araújo da. Fronteiras em movimento: resistências, protagonismos e lideranças indígenas na Amazônia Maranhense. 2021. 169 f. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em Sociologia) - Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2021.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3640
Data de defesa: 30-Jun-2021
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação - Leandro Araújo.pdfDissertação de Mestrado1,46 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.