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dc.creatorTAVARES, Caio Pavão-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3211114811586303por
dc.contributor.advisor1ROSA, Ivone Garros-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9599905005153701por
dc.contributor.referee1ROSA, Ivone Garros-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9599905005153701por
dc.contributor.referee2SOARES, Alexandra Martins dos Santos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6434212774237352por
dc.contributor.referee3LIMA, Mayara Ingrid Sousa-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7580136116595038por
dc.date.accessioned2021-02-22T13:37:54Z-
dc.date.issued2016-07-29-
dc.identifier.citationTAVARES, Caio Pavão. Estudo da fração lectínica da apitoxina da abelha Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae). 2016. 91 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2016.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3214-
dc.description.resumoAs peçonhas e venenos animais apresentam grande importância para a biotecnologia, devido sua riqueza de componentes e aplicações biológicas. A apitoxina, peçonha da abelha Apis mellifera L. é um produto que pode ser utilizado como ferramenta farmacológica para o tratamento de doenças como artrite, câncer e combate ao vírus do HIV. As lectinas vêm sendo detectadas como componentes de diversas peçonhas. Lectina é uma classe de proteínas, de origem não imunológica, capaz de se ligar específica, reversível e não covalentemente a carboidratos ou glicoconjugados. O objetivo deste trabalho é Isolar e caracterizar bioquimicamente a fração lectínica da apitoxina da abelha Apis mellifera L. A apitoxina foi adquirida de abelhas criadas em apiários no município de São Bento, Maranhão, com uso de coletor elétrico. O isolamento da fração lectínica foi realizado por meio de cromatografia de bioafinidade em matriz de galactomananas. Em seguida as frações foram analisadas por eletroforese nativa e SDS-PAGE. As frações foram submetidas ao teste de hemaglutinação sobre os tipos sanguíneos A, B, AB e O seguido de teste de inibição por carboidratos (glicose, manose, galactose, sacarose e lactose). O teste de requerimento de cátions divalentes foi realizado utilizando-se EDTA no sistema de hemaglutinação. A fração foi submetida ao teste de estabilidade por aquecimento, onde amostras foram expostas às temperaturas de 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100°C por 30 minutos e subsequentemente foram submetidas à determinação da atividade hemaglutinante. Uma fração lectínica ligante de D-galactose e que reconhece α-galactosídeos foi isolada da apitoxina da abelha Apis mellifera L., representando a porcentagem de 3,2% do peso seco da apitoxina. A análise eletroforética sob condição desnaturante (SDS-PAGE) da fração lectínica revelou três bandas com pesos moleculares de aproximadamente 14, 17 e 19 kDa. Ao ser submetida a uma eletroforese nativa (ausência de SDS), a fração lectínica revelou apenas uma banda no topo do gel, sugerindo que estas bandas sejam subunidades de uma mesma proteína. A atividade hemaglutinante foi observada para os 4 tipos sanguíneos humanos, no entanto, apresentou maior sensibilidade para os eritrócitos do tipo A (2048 U.H./mL). A atividade foi inibida por lactose (150mM) e D-galactose (500mM), apresentando assim especificidade por estes dois carboidratos. O EDTA (MIC = 0,156 mM) também foi capaz de inibir a atividade hemaglutinante, demonstrando que esta fração lectínica é dependente de cátions divalentes. A fração lectínica isolada demonstrou elevada termoestabilidade, sendo capaz de manter sua atividade mesmo após exposição a 70°C por 30 minutos. A apitoxina da abelha africanizada Apis melliferra L. não apresenta relatos anteriores da presença de lectinas.por
dc.description.abstractAnimal venoms have great importance for biotechnology, due to its wealth of components and biological applications. The apitoxin, bee venom of Apis mellifera L., is used as a pharmacological tool for the treatment of diseases as arthritis, cancer and fight against HIV. Lectins have been identified as components of various venoms. Lectin is a class of proteins, non-immunological origin, able to bind specific, reversible and non-covalently to carbohydrates or glycoconjugates. In the present work, we demonstrate the isolation and partial biochemical characterization of lectinic fraction from bee venom of Apis mellifera L. The bee venom was derived from bees raised in apiaries in São Bento, Maranhão, with electric collector use. The isolation of lectin fraction was accomplished by bioaffinity chromatography (affinity matrices of galactomannans). The fractions were analyzed by native and SDS-PAGE electrophoresis. The same fractions were subjected to the hemagglutination test on blood types A, B, AB and O followed by haemagglutination inhibition test for carbohydrates (glucose, mannose, galactose, sucrose and lactose). The divalent cations requirement test was performed using EDTA in hemagglutination system. The fraction was subjected to heating stability test where the samples were exposed to temperatures of 40, 50, 60, 70, 80, 90 and 100° C for 30 minutes and subsequently subjected to the determination of hemagglutinating activity. One lectin fraction D-galactose-biding and recognize α-galactosides was isolated from bee venom. It is 3,2% of the dry weight of bee venom. The electrophoresis analysis under denaturing conditions indicated that this fraction showed three bands with molecular weights of approximately 14, 17 and 19 kDa. When subjected to electrophoresis native (no SDS), the lectin fraction revealed only one band at the top of the gel, suggesting that these bands are subunits of the same protein. The hemagglutination activity was observed for the four human blood types, however, it showed greater sensitivity to the red cells of type A (2048 U.H./mL). The hemagglutination activity of this fraction was inhibited by lactose (150mM) and D-galactose (500mM), thus providing specificity for these two carbohydrates. EDTA (MIC = 0,156 mM) was also capable of inhibiting the hemagglutination activity, indicating that this lectin fraction is dependent on divalent cations. The isolated lectin fraction showed high thermostability being able to maintain its activity even after exposure to 70° C for 30 minutes. The bee venom of africanized bee Apis melliferra L. has no previous reports of the presence of lectins.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2021-02-22T13:37:54Z No. of bitstreams: 1 CAIOPAVÃO.pdf: 968486 bytes, checksum: 7ebd11e896e5ff8dd7b6daeff3c76da7 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-02-22T13:37:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAIOPAVÃO.pdf: 968486 bytes, checksum: 7ebd11e896e5ff8dd7b6daeff3c76da7 (MD5) Previous issue date: 2016-07-29eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBSpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectApitoxinapor
dc.subjectApis mellifera L.por
dc.subjectFração Lectínicapor
dc.subjectHemaglutinaçãopor
dc.subjectBee venomeng
dc.subjectApis mellifera L.eng
dc.subjectLectin fractioneng
dc.subjectHemagglutinationeng
dc.subject.cnpqPatologia Animalpor
dc.titleEstudo da fração lectínica da apitoxina da abelha Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)por
dc.title.alternativeStudy of the lectin fraction of the bee Apitoxin Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)eng
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE

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