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Tipo do documento: Dissertação
Título: Efeitos do treinamento físico aeróbio e resistido em modelo experimental de síndrome metabólica com privação dos hormônios ovarianos: componentes do estresse oxidativo no tecido hepático.
Título(s) alternativo(s): Effects of aerobic and resistance physical training in an experimental model of metabolic syndrome with deprivation of ovarian hormones: components of oxidative stress in liver tissue.
Autor: SEREJO, Jerdianny Silva 
Primeiro orientador: MONZANI, Janaina de Oliveira Brito
Primeiro membro da banca: MONZANI, Janaina de Oliveira Brito
Segundo membro da banca: NAVARRO, Antonio Coppi
Terceiro membro da banca: NAVARRO, Francisco
Quarto membro da banca: DIAS, Danielle da Silva
Resumo: Com o advento do climatério, assim como a pós-menopausa, os efeitos protetores dos hormônios ovarianos são diminuídos. Fato este, que projeta permissibilidade quanto ao acometimento de doenças degenerativas de ordem cardiometabólica. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio e resistido na privação dos hormônios ovarianos associado à hipertensão e ao consumo crônico de frutose em parâmetros metabólicos, cardiovasculares e de estresse oxidativo no tecido hepático. Ratas fêmeas Wistar (n=8) e SHR (n=40) foram divididas em: controle (C), hipertensas (H), hipertensas ooforectomizadas (HO), hipertensas tratadas com frutose ooforectomizadas (HOF) submetidas ao treinamento físico aeróbio (HOFTa) ou treinamento físico resistido (HOFTr). O treinamento físico aeróbio (esteira; 1h/dia; 5x/sem) e o treinamento físico resistido (escada adaptada para ratos; 1h/dia; 5x/sem) foram realizados durante 8 semanas. Parâmetros de função cardiovascular, metabólicos e de capacidade física e sua relação com alterações de estresse oxidativo hepático foram avaliados. Os grupos que foram privados dos hormônios ovarianos: HO (261±8 g), HOF (261±8 g), HOFTa (264±11 g) apresentaram maior peso corporal ao final do protocolo, exceto o grupo HOFTr (241±8g). A realização do teste de esforço ao final das oito semanas obteve maior tempo de corrida das ratas treinadas (HOFTa: 25±2,3 min) em relação as ratas sedentárias (C:18±5,6 min, H:24±4,8 min, HO: 23±4,8 min, HOF: 22±4,8 min). O teste de carga máxima foi maior no grupo HOFTr (554±42 g) quando comparados aos demais grupos estudados (C:204±31 g; H:360±56 g, HO:335±104 g, HOF: 410±56 g), evidenciando a eficácia do treinamento nesses animais. A frequência cardíaca foi maior no grupo hipertenso submetido à ooforectomia + sobrecarga de frutose (HOF:393±28 bpm), se comparado aos grupos: controle C (350±31 bpm), H (355±18 bpm), HO (345±34 bpm), HOFTa (335±25 bpm) e HOFTr (333±37 bpm). Para TBARS, HOF (1,6±0,28 umol/mg proteína) foi maior em comparação ao H (1,0±0,34 umol/mg proteína) e HO (1,0±0,25 umol/mg proteína). Já para Carbonilas, H (7±3,05 nmol/mg proteína), HO (5,9±1,13 nmol/mg proteína), HOF (5,2±1,27 nmol/mg proteína), HOFta (5,2±1,13 nmol/mg proteína), HOFTr (5,3±1,47 nmol/mg proteína) foram maiores que C (1,0±0,42 nmol/mg proteína). A concentração de catalase (H: 6,6±1,35 nmol/mg proteína; HO: 6,9±2,85 nmol/mg proteína; HOF: 7,8±1,92 nmol/mg proteína; HOFta: 6,2±0,93 nmol/mg proteína; HOFTr: 6,4±2,20 nmol/mg proteína) foi maior que C (2,7±0,90 nmol/mg proteína). Já para a atividade da SOD, no grupo HOFTa 28,0±5,02 nmol/mg proteína) foi maior que em C (22±7,56 nmol/mg proteína), H (18,9±3,72 nmol/mg proteína), HO (19,4±4,54 nmol/mg proteína), HOF (20,1±5,30 nmol/mg proteína), e com exceção à HOFTr (16,7±5,19 nmol/mg proteína). Já a atividade da GPx foi maior em todos os grupos (H: 112,2±12,21 nmol/mg proteína; HO: 101,4±22,67 nmol/mg proteína; HOF: 108,1±20,70 nmol/mg proteína; HOFta: 119,6±15,57 nmol/mg proteína; HOFTr: 98,4±26,09 nmol/mg proteína) em comparação a C (41,0±16,36 nmol/mg proteína). Portanto, o treinamento físico aeróbio e/ou resistido de intensidade moderada neste modelo de associação de fatores de risco atenuou algumas das disfunções metabólicas e cardiovasculares provavelmente por melhorar o perfil de estresse oxidativo no tecido hepático.
Abstract: With the advent of menopause, as well as post-menopause, the protective effects of ovarian hormones are diminished. This fact, which projects permissibility regarding the involvement of cardiometabolic degenerative diseases. Thus, the objective of the present study was to evaluate the effects of aerobic and resistance physical training on the deprivation of ovarian hormones associated with hypertension and chronic fructose consumption on metabolic, cardiovascular and oxidative stress parameters in liver tissue. Female Wistar (n = 8) and SHR (n = 40) rats were divided into: control (C), hypertensive (H), oophorectomized hypertensive (HO), hypertensive treated with oophorectomized fructose (HOF) submitted to aerobic physical training (HFOTa) or resistance physical training (HFOTr). Aerobic physical training (treadmill; 1h / day; 5x / week) and resistance physical training (ladder adapted for rats; 1h / day; 5x / week) were performed for 8 weeks. Parameters of cardiovascular function, metabolic and physical capacity and its relationship with changes in liver oxidative stress were evaluated. The results show a higher HR in the hypertensive group submitted to oophorectomy + fructose overload (HOF: 393 ± 28 bpm), when compared to the groups: C (350 ± 31 bpm), H (355 ± 18 bpm), HO (345 ± 34 bpm), HOFTa (335 ± 25 bpm) and HOFTr (333 ± 37 bpm). The groups that were deprived of ovarian hormones: HO (261 ± 8 g), HOF (261 ± 8 g), HOFTa (264 ± 11 g) had higher body weight at the end of the protocol, except the HOFTr group (241 ± 8 g). The performance of the exercise test at the end of the eight weeks obtained a longer running time for the trained animals (HOFTa: 25 ± 2.3 min) compared to sedentary animals (C: 18 ± 5.6 min, H: 24 ± 4, 8 min, HO: 23 ± 4.8 min, HOF: 22 ± 4.8 min). The final maximum load test, HOFTr (554 ± 42 g) was greater than C (204 ± 31 g), H (360 ± 56 g), HO (335 ± 104 g), HOF (410 ± 56 g), showing the effectiveness of training in these animals. For TBARS, HOF (1.6 ± 0.28 umol / mg protein) was higher compared to H (1.0 ± 0.34 umol / mg protein), HO (1.0 ± 0.25 umol / mg protein) ). For Carbonilas, H (7 ± 3.05 nmol / mgprotein), HO (5.9 ± 1.13 nmol / mg protein), HOF (5.2 ± 1.27 nmol / mg protein), HOFta (5 , 2 ± 1.13 nmol / mg protein), HOFTr (5.3 ± 1.47 nmol / mg protein) were greater than C (1.0 ± 0.42 nmol / mg protein). The concentration of CAT (H: 6.6 ± 1.35 nmol / mg protein; HO: 6.9 ± 2.85 nmol / mg protein; HOF: 7.8 ± 1.92 nmol / mg protein; HOFta: 6 , 2 ± 0.93 nmol / mg protein; HOFTr: 6.4 ± 2.20 nmol / mg protein)) were greater than C (2.7 ± 0.90 nmol / mg protein). SOD activity, in the HOFTa group, 28.0 ± 5.02 nmol / mg protein) was higher than in C (22 ± 7.56 nmol / mg protein), H (18.9 ± 3.72 nmol / mg protein) ), HO (19.4 ± 4.54 nmol / mg protein), HOF (20.1 ± 5.30 nmol / mg protein), and with the exception of HOFTr (16.7 ± 5.19 nmol / mg protein) . GPx activity was higher in all groups (H: 112.2 ± 12.21 nmol / mg protein; HO: 101.4 ± 22.67 nmol / mg protein; HOF: 108.1 ± 20.70 nmol / mg protein; HOFta: 119.6 ± 15.57 nmol / mg protein; HOFTr: 98.4 ± 26.09 nmol / mg protein)) compared to C (41.0 ± 16.36 nmol / mg protein). Therefore, aerobic or resistance training of moderate intensity in this model of association of risk factors attenuated some of the metabolic and cardiovascular dysfunctions probably because it improves the oxidative stress profile in the liver tissue.
Palavras-chave: Menopausa
Síndrome metabólica
Hipertensão
Estresse oxidativo
Fígado
Menopause
Metabolic syndrome
Hypertension
Oxidative stress
Liver
Área(s) do CNPq: Educação Física
Fisiologia de Órgaos e Sistemas
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Citação: SEREJO, Jerdianny Silva. Efeitos do treinamento físico aeróbio e resistido em modelo experimental de síndrome metabólica com privação dos hormônios ovarianos: componentes do estresse oxidativo no tecido hepático.. 2020. 56 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação Física) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2020.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3148
Data de defesa: 26-Nov-2020
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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