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Tipo do documento: Dissertação
Título: EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA DE BAIXA INTENSIDADE COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE RESPOSTAS AUTONÔMICAS E CARDIOVASCULARES EM IDOSAS HIPERTENSAS.
Título(s) alternativo(s): EFFECTS OF LOW INTENSITY FORCE TRAINING WITH BLOOD FLOW RESTRICTION ON AUTONOMIC AND CARDIOVASCULAR RESPONSES IN HYPERTENSIVE ELDERLY WOMEN.
Autor: PINTO, Leandro Moraes 
Primeiro orientador: MOSTARDA, Cristiano Teixeira
Primeiro coorientador: URTADO, Christiano Bertoldo
Primeiro membro da banca: MOSTARDA, Cristiano Teixeira
Segundo membro da banca: URTADO, Christiano Bertoldo
Terceiro membro da banca: CABIDO, Christian Emmanuel Torres
Quarto membro da banca: CASTOLDI, Robson Chacon
Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo sobre as respostas autonômicas e cardiovasculares em idosas hipertensas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo experimental, randomizado e controlado, com 37 idosas (63,86 ± 4,65 anos) que realizaram treinamento de força de baixa intensidade (20% de 1 RM), divididas em 3 grupos experimentais: restrição de fluxo sanguíneo (RFS) a 60% (RF60: n= 12) da pressão total de oclusão (PTO), restrição de fluxo sanguíneo a 80% (RF80: n=13) da PTO e o grupo controle placebo (GCP: n=12) que treinou com restrição do fluxo sanguíneo com ausência de pressão. Todas as participantes realizaram 3 séries de 15 repetições com intervalo de 60 segundos entre as séries. Foi utilizada a metodologia alternada por segmento nos exercícios de extensão de cotovelo, extensão de joelhos, flexão de cotovelo e leg press, com frequência de duas vezes na semana, durante oito semanas. Foi avaliado o sistema nervoso autônomo pelo método da variabilidade da frequência cardíaca. As respostas hemodinâmicas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e a função endotelial pela dilatação mediada pelo fluxo (DILA) no início e término do estudo. Resultados: Os principais resultados encontrados no grupo RF60 foi a diminuição da atividade simpática e aumento da atividade parassimpática cardíaca, com melhora da sensibilidade barorreflexa, do balanço simpatovagal cardíaco, redução da resistência vascular periférica devido a melhora na função endotelial, com maior dilatação arterial e consequente redução da pressão arterial sistólica como produto final. Neste mesmo grupo, houve também uma redução tanto no duplo produto quanto na pressão de pulso, indicando que houve uma adaptação positiva com redução no esforço cardíaco e melhora na rigidez arterial. Enquanto que os grupos GCP e o que treinou a 80% da RFS não obtiveram as mesmas repostas nas variáveis analisadas. Discussão: Estudos têm mostrado efeitos hipotensores agudos em sessões de treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo em idosas saudáveis e aquelas acometidas pela hipertensão arterial sistêmica (HAS), sendo mais eficiente na redução da pressão arterial em hipertensas comparado com o treinamento de força com moderadas e altas intensidades, por prevenir a manobra da Valsalva e por proporcionar menor percepção de esforço, além disso, diversos autores sugerirem que este tipo de treinamento parece ser seguro no âmbito cardiovascular. Conclusão: O treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo, quando realizado em intensidade moderada de restrição (60% da PTO), foi capaz de proporcionar benefícios no sistema autonômico e cardiovascular em idosas, sendo, portanto, a intensidade de RFS mais recomendada para se obter tais benefícios para a população em questão.
Abstract: Purpose: To evaluate the effects of low-intensity strength training with restriction of blood flow on autonomic and cardiovascular responses in hypertensive elderly women. Materials and Methods: This was an experimental, randomized, controlled study with 37 elderly women (63.86 ± 4.65 years) who underwent low intensity strength training (20% of 1 RM), divided into 3 experimental groups: 60% blood flow restriction (RFS) (RF60: n = 12) of the total occlusion pressure (PTO), 80% blood flow restriction (RF80: n = 13) of the PTO and the placebo control group : n = 12) who trained with restriction of blood flow with no pressure. All participants performed 3 sets of 15 repetitions with a 60-second interval between sets. Alternate segment methodology was used in elbow extension, knee extension, elbow flexion and leg press exercises, with frequency of twice a week for eight weeks. The autonomic nervous system was evaluated by the heart rate variability method. Hemodynamic responses by ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) and endothelial function by flow-mediated dilatation (DILA) at the beginning and end of the study. Results: The main results found in the RF60 group were the reduction of sympathetic activity and increased cardiac parasympathetic activity, with improvement of baroreflex sensitivity, cardiac sympathovagal balance, reduction of peripheral vascular resistance due to improved endothelial function, with greater arterial dilation and reduction of systolic blood pressure as the final product. In this same group, there was also a reduction in both the double product and the pulse pressure, indicating that there was a positive adaptation with reduction in cardiac effort and improvement in arterial stiffness. While GCP groups and those who trained 80% of RFS did not obtain the same responses in the analyzed variables. Discussion: Studies have shown acute hypotensive effects in low intensity strength training sessions with restriction of blood flow in healthy elderly women and those affected by systemic arterial hypertension (SAH), being more efficient in reducing blood pressure in hypertensive patients compared to training of strength with moderate and high intensities, to prevent the Valsalva maneuver and to provide less perceived exertion, in addition, several authors suggest that this type of training seems to be safe in the cardiovascular sphere. Conclusion: Low-intensity strength training with restricted blood flow, when performed at moderate restriction intensity (60% of the PTO), was able to provide benefits in the autonomic and cardiovascular system in the elderly, being, therefore, the intensity of RFS to obtain such benefits for the population in question.
Palavras-chave: Treinamento de Força;
Restrição de Fluxo Sanguíneo;
Sistema Nervoso Autônomo;
Sistema Cardiovascular;
Idosas;
Hipertensão
Strength Training;
Blood Flow Restriction;
Autonomic Nervous System;
Cardiovascular System;
Elderly Women;
Hypertension
Área(s) do CNPq: Educação Física
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Citação: PINTO, Leandro Moraes. Efeitos do treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo sobre respostas autonômicas e cardiovasculares em idosas hipertensas.. 2018. 108 f.. Dissertação( Programa de Pós-Graduacao em Educação Física) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3042
Data de defesa: 10-Ago-2018
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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