Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2616
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Umbra e o caçador de androides: uma análise das relações ecológicas e tecnológicas na literatura distópica |
Título(s) alternativo(s): | Umbra and the android hunter: an analysis of ecological and technological relationships in dystopian literature |
Autor: | LIMA, Amanda Oliveira |
Primeiro orientador: | SANTOS, Naiara Sales Araújo |
Primeiro membro da banca: | SANTOS, Naiara Sales Araújo |
Segundo membro da banca: | OLIVEIRA, Rita de Cássia |
Terceiro membro da banca: | BEZERRA FILHO, Feliciano José |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo analisar as narrativas distópicas Umbra (1977), de Plínio Cabrale, e O Caçador de Androides (1968), de Philip K. Dick, à luz dos estudos da Ecocrítica e Ecofeminismo e também da Geografia Humanista e perspectiva de lugar. Com este propósito, será analisada a presença da natureza nas obras e a maneira como ela é descrita, enfatizando, sobretudo, um item comum às duas narrativas: a destruição do meioambiente. Com base nas ideias da ecologia, do feminismo e do socialismo, a premissa básica do ecofeminismo é de que a ideologia que autoriza opressões, como aquelas baseadas em raça, classe, gênero, sexualidade, habilidades físicas e espécies, é a mesma ideologia que sanciona a opressão da natureza (GAARD, 1993). A semelhança entre a mulher e a natureza se deve tanto ao fato de ambas serem geradoras de vida quanto pela exploração a que são submetidas ao longo da história. As distopias de Plínio Cabral e Dick são construídas com base na ação subversiva e desregrada do homem sobre a natureza, ao passo que a sociedade descrita nas obras sofre com as consequências de seus atos. As narrativas em questão, portanto, causam desconforto e estimulam a reflexão. Com o propósito de propiciar a discussão deste estudo, traremos à baila críticos da ficção científica e distopia, como Marek Oziewicz (2017), Adriana Amaral (2008) e Marceli Giglioli Stoppa Baldessin (2006); teóricos do ecofeminismo, a exemplo de Greta Gaard (1993), Ivone Gebara (1997), Laura Hobgood-oster (2002), além de estudiosos da geografia humanista, como Werther Holzer (1998), Edward Relph (2014) e Alexandre Samir Rocha (2007). Os resultados alcançados com o trabalho ora apresentado apontam para uma importante contribuição da literatura distópica enquanto meio capaz de dialogar com diversas áreas de estudo, de modo a viabilizar tão importantes quanto necessárias reflexões ao meio social. |
Abstract: | This study aims to analyze the dystopic narratives Umbra (1977), by Plínio Cabrale, and O Caçador de Androides (1968), by Philip K. Dick, using the studies of Ecocriticism and Ecofeminism and also of the Humanistic Geography and perspective of place. Aiming to achieve this objective, the presence of the nature in the aforementioned works and the way such presence is described are both analyzed, emphasizing, above all, an item which is mutual to both narratives: the destruction of the environment. Based on the ideas of ecology, feminism, and socialism, the basic premise of ecofeminism is that the ideology which authorizes oppressions, such as the ones based on race, class, gender, sexuality, physical abilities, and species, is the same ideology which sanctions the oppression of the nature (GAARD, 1993). The similarity between woman and nature lies in the fact that both are generators of life and in the exploration through which they are put throughout history. Plínio Cabral and Dick’s dystopias are based on man’s subversive and unruly action towards nature, while the society described on the works suffers with the consequences of its actions. The narratives on hand, thus, cause discomfort and stimulate reflection. Aiming to provide a discussion on this study, we will mention critics of science fiction and dystopia, such as Marek Oziewicz (2017), Adriana Amaral (2008), and Marceli Giglioli Stoppa Baldessin (2006); theorists of ecofeminism, such as Greta Gaard (1993), Ivone Gebara (1997), Laura Hobgood-oster (2002), besides scholars of humanistic geography, such as Werther Holzer (1998), Edward Relph (2014), and Alexandre Samir Rocha (2007). The results achieved with the presented work suggest a major contribution of the dystopic literature as a way that is capable of dialoguing with many areas of study, facilitating reflections both important and necessary to the social environment. |
Palavras-chave: | Umbra O caçador de androides Distopia Ecologia Tecnologia Umbra The android hunter Dystopia Ecology Technology |
Área(s) do CNPq: | Outras Literaturas Vernáculas |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Maranhão |
Sigla da instituição: | UFMA |
Departamento: | DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH |
Programa: | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS/CCH |
Citação: | LIMA, Amanda Oliveira. Umbra e o caçador de androides: uma análise das relações ecológicas e tecnológicas na literatura distópica. 2019. 89 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Letras/CCH) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2616 |
Data de defesa: | 15-Mar-2019 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAMPUS BACANGA |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
AmandaOliveiraLima.pdf | Dissertação de Mestrado | 622,83 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.