Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2081
Tipo do documento: Tese
Título: A MULTIDÃO E O PROLETARIADO A PARTIR DOS FÓRUNS SOCIAIS MUNDIAIS DE 2001 A 2016: Elaboração, atualização e antecipações de utopia.
Título(s) alternativo(s): LA MULTITUDE ET LE PROLÉTARIAT DEPUIS LES FORUMS SOCIAUX MONDIAUX DE 2001 À 2016 : Élaboration, actualisation et anticipations d’utopie.
Autor: TEIXEIRA, Juliana Carvalho Miranda 
Primeiro orientador: COUTINHO, Joana Aparecida
Segundo orientador: COURS-SALIES, Pierre
Primeiro membro da banca: BOUQUIN, Stephen
Segundo membro da banca: SERFATI, Claude
Terceiro membro da banca: LIMA, Marcos F. da C.
Quarto membro da banca: TIBLE, Jean F. G.
Quinto membro da banca: MASSIAH, Gustave
Resumo: Ao longo dos anos 1970, as forças políticas mundiais se engajaram na corrida com vistas a conferir novo fôlego a um projeto capitalista de integração internacional. Após a falência do “pesado” modelo keynesiano-fordista, o consenso em torno da adoção dos princípios neoliberais para facilitar a liberalização das economias, se reafirma como premissa para a sobrevida desse sistema. Esta faceta do processo de globalização impõe a necessidade, em nome do mercado e de uma política de integração, de ajustamento das sociedades dos países tanto do Sul quanto do Norte. No entanto, quase ao mesmo tempo, já no fim dos anos 1970, vários grupos se organizam para protestar contra a escalada do neoliberalismo, contra a dívida dos países subdesenvolvidos, contra a precarização da vida... numa perspectiva antiglobalização, tornada mais tarde, altermundialista (um outro mundo é possível). No plano teórico, para as ciências sociais, trata-se de compreender as especificidades dessas mobilizações, assim como os projetos dos sujeitos engajados nessa perspectiva mobilizatória. Nossa interrogação, que de fato parte de questões separadas (compreensão do movimento altermundialista e leitura crítica da teorização de Negri), permitiu a retomada dessa análise acerca de um dos movimentos políticos e sociais mais expressivos da contemporaneidade e de passar essas teorizações pela real necessidade de compreender esse movimento com a sua dinâmica e suas contradições. A ideia diretriz dessa tese consiste em afirmar que os projetos utópicos de uma transformação global, altermundialistas ou anticapitalistas, que se esboçam com o aprofundamento do processo de globalização neoliberal, sobretudo, após a mais recente crise do capitalismo, põem em xeque a concepção imagética da multidão tal que ela fora reformulada pelos negristas. Isso levou a mobilizar outros recursos de teóricos que mostram a contribuição de Marx e sua pertinência para melhor compreender nossa época. Para os negristas estamos diante da ação da multidão de inspiração espinosista contra o poder de um Império em crise; para nós, importa atualizar sob outra perspectiva, a noção marxiana do proletariado a partir das contribuições diversas de marxistas contemporâneos tais George Lukács, Ernst Bloch, Henri Lefebvre, Pierre Naville, Jean-Marie Vincent mas também de Michael Löwy, Flávio Farias, Atilio Borón, para pensar as figuras da antecipação concreta em luta contra as instituições do imperialismo global, orientadas para um novo amanhã.
Abstract: Au cours des années 1970, les forces politiques mondiales se sont engagées dans la course pour donner de nouveau du souffle à un projet capitaliste d’intégration internationale. Après la faillite du « lourd » modèle keynésien-fordiste, le consensus autour de l’adoption des principes néolibéraux pour faciliter la libéralisation des économies se réaffirme comme prémisse pour la survie de ce système. Cette facette du processus de globalisation impose la nécessité, au nom du marché et d’une politique d’intégration, d’ajustement des sociétés des pays tant du Sud que du Nord. Cependant, presque au même temps, déjà à la fin des années 1970, des groupes s’organisent pour protester contre la montée du néolibéralisme, contre la dette des pays sous-développés, contre la précarisation de la vie… dans une perspective plutôt anti-globalisation, devenu plus tard, altermondialiste (un autre monde est possible). Au plan théorique, pour les sciences sociales il s’agit de comprendre les enjeux de ces mobilisations aussi bien que les projets des sujets qui en sont engagés. Notre interrogation, en fait, partie de questions séparées (compréhension du mouvement altermondialiste et lecture critique de la théorisation de Negri) a permis de reprendre l’analyse d’un des mouvements politiques et sociaux majeurs de la période et de faire passer des théorisations au feu du besoin de comprendre ce mouvement avec sa dynamique et ses contradictions. L’idée directrice de cette thèse consiste à affirmer que les projets utopiques d’une transformation globale, altermondialistes ou anticapitalistes, qui s’esquissent de plus en plus avec le renforcement de la globalisation néolibérale, notamment après la plus récente crise du capitalisme mondial, met en cause l’usage de la conception imagée de la “multitude” telle qu’elle a été reformulée par les negristes. Cela a amené à mobiliser d’autres ressources de théoriciens qui montrent l’apport de Marx et sa pertinence pour mieux comprendre notre époque. Pour les negristes nous sommes devant l’action de la multitude d’inspiration spinoziste contre le pouvoir d’un Empire en crise ; pour nous, il importe d’actualiser sous une autre perspective, la notion marxienne du prolétariat en tant qu’expressive d’un être social et historique exploité, dominé et humilié à partir des contributions diverses de marxistes contemporains tels Georges Lukács, Ernst Bloch, Henri Lefebvre, Pierre Naville, Jean-Marie Vincent mais aussi de Michael Löwy, Flávio Farias, Atilio Borón d’autres, pour penser les figures de l’anticipation concrète en lutte contre les institutions de l’impérialisme global, orientées vers un nouvel avenir.
Palavras-chave: Globalização neoliberal; Altermundialismo; Multidão; Império; Proletariado; Imperialismo global; Antecipações de utopia
Globalisation néolibéral; Altermondialisme; Multitude; Empire; Prolétariat; Impérialisme global; Anticipations d’utopie
Área(s) do CNPq: História da Sociologia.
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO
Citação: TEIXEIRA, Juliana Carvalho Miranda. A MULTIDÃO E O PROLETARIADO A PARTIR DOS FÓRUNS SOCIAIS MUNDIAIS DE 2001 A 2016: Elaboração, atualização e antecipações de utopia.. 2017. [582 folhas]. Tese( PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO) - Universidade Federal do Maranhão, [Saint-Denis] .
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2081
Data de defesa: 11-Dez-2017
Aparece nas coleções:TESE DE DOUTORADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Juliana Carvalho Miranda Teixeira.pdfTese de Doutorado4,91 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.